MOÇAMBIQUE Os Acordos de paz
MOÇAMBIQUE
Os Acordos de paz
Presidente da Frelimo e de Moçambique Filipe Jacinto Nyusi e o líder do partido Renamo da oposição, Ossufo Momade. |
Frelimo
e Renamo assinaram, no dia 1 de agosto 2019, o terceiro acordo de paz.
Objetivo: acabar de vez com toda a violência no país entre estas duas forças
políticas.
Em
1975, Portugal entregou à Frelimo a governação de Moçambique como país
independente. O marxismo-leninismo tomou conta e as reações internas a este regime
autoritário não demoraram.
Em
1976 começou a guerra civil durante 16 anos, que terminaria, oficialmente, em
1992 com os Acordos de Roma.
As
tensões entre as duas forças moçambicanas deram sinais de que a paz era frágil
demais.
Em
2013, as tensões ao rubro, obrigam a rubricar mais um acordo de paz em 2014.
Frelimo
e Renamo continuaram a tentar negociar uma paz mais sólida que terminou no
Acordo assinado na Gorongosa, a 1 de agosto de 2019, pelo Presidente da Frelimo
e de Moçambique Filipe Jacinto Nyusi e o líder do partido Renamo da oposição,
Ossufo Momade.
Moçambique
não tem tido uma história fácil. Primeiro foi a guerra. Depois vieram secas e
inundações. Em 2019, dois ciclones terríveis: Idaí, no centro do país e o
Keneth, no norte.
Pensávamos
que o último Acordo cimentasse a paz e rasgasse caminhos de progresso,
expressos em mais justiça, paz e pão para todos os moçambicanos.
Para
além das calamidades naturais, vemos um povo faminto a fugir perante assaltos
brutais de um outro inimigo bem armado e que faz o que quer: mata, rouba,
queima, destrói, semeia o pânico.
Sim,
os Moçambicanos precisam de ajuda e de dar as mãos uns aos outros! Só a paz é
caminho do desenvolvimento!
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