EGIPTO CAIRO: pessoas jogadas no Nilo e manifestação nas ruas

"Corpos sem vida, jogados ao Rio Nilo, grupos extremistas provocam as pessoas que se encontram dispersas, um rol de vítimas muito maior do que o dado oficialmente pelas autoridades egípcias": fonte MISNA missionária no Cairo, tenta manter a narrativa lúcida e a verdadeira análise dos acontecimentos de ontem, mas testemunhos recolhidos e conclusões dão uma imagem pouco tranquilizadora da situação no Cairo.
"Dizer – segundo a MISNA – que a revolução que levou ao fim do regime de Hosni Mubarak abriu novos espaços é voz da dissidência contra Bispos coptas. A reacção foi a propagação de grupos extremistas islâmicos que procuram avançar com outras agendas.
Tudo deve ser enquadrado no contexto das eleições legislativas no final de Novembro ".
Uma leitura que pode ter um nível mais elevado. "Na rua vêem-se grupos de jovens armados com paus" dizem as mesmas fontes: "forças opostas são desenvolvimentos da revolução, que, com a queda de Mubarak, perdeu privilégios, que poderiam ser usados pelas grandes potências".
Diz a Misna: "cristãos não são mais um bode expiatório, uma minoria que sofre as consequências de contrastes entre forças opostas, mas num país onde a grande maioria da população é a favor da convivência pacífica e paz".
Acordo com orçamentos oficiais, os confrontos entre o exército e coptas que causaram ontem a morte de 24 pessoas e feriram 329. Fontes da MISNA entretanto, relatam corpos jogados no Nilo e de pessoas desaparecidas. Nas ruas uma manifestação com milhares de pessoas caminha para o hospital copta para os funerais das vítimas. 11 10 2011 - 16:10

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