RELIGIÃO Padrecas, corvos…ministros do culto dita


Sobretudo desde a República que se meteu no nosso povo um certo anti-clericalismo que se mantém mais ou menos solapado. Até aparece mesmo nas anedotas. No meio de muitas, lá vai uma sobre os padres, que ele até há muitas mesmo.
Em certos jornais tudo o que serve para rebaixar o padre, vem logo em letras de forma, para que todos vejam. E por vezes, a um jornalista decente, nem sequer é notícia que valha a pena publicar. Mas a peçonha assim dita e escreve-se.
Achei piada quando há dias num diário alguém usou o termo padrecas (por brincadeira, claro) para designar o que seriam as mulheres ordenadas padres. Curioso, pelo menos! Chamava-se isso aos seminaristas, na intenção de os envergonhar e não prosseguirem no Seminário.
Como antigamente o clero trajava de preto, também lhe davam o nome de corvos. Bem poderiam dar uma bicada nalguns que não faziam nada de mal, mas até teriam algumas indulgências de acrescento!
Um Padre foi ao Banco e a profissão, entre a lista que o Banco possuía para os padres, era ministro do culto. Nem padre, nem missionário, nem sacerdotel. Ele vai por aí uma onda de laicismo, de perseguição, de maçonaria, de anti-cristianismo… é claro que isto nem aquenta nem arrefenta as pessoas inteligentes. Pelo menos assim o creio, mas o respeitinho fica bem em toda a gente mesmo que não seja cristão – ministro de culto dá para todas religiões, bem visto – ou até que não seja nada em termos de religião. Em que ficámos? Queremos viver num ambiente de amigos e de respeito, o que é próprio de seres humanos.

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