VATICANO reforma da Cúria e da Igreja



Foto: Passado um mês da sua eleição para o Ministério Petrino, Papa Francisco deu hoje a conhecer, naturalmente confirmando muito do que já víamos e esperávamos, o que não pode deixar de ser uma importante indicação do que é e vai continuar a ser o seu Governo da Igreja, nomeadamente ao anunciar a criação de uma Comissão de Oito Cardeais destinada a pensar nos seus detalhes mais profundos a necessária, e tão antecipada, Reforma no Governo da Igreja, e da Cúria em particular, reforma essa que, tanto quanto se pode ver e discernir, passará frontalmente pela renovação de todas as estruturas que possibilitem, ou facilitem, a Colegialidade de que tanto se tem falado desde o Concílio Vaticano II. Os Cardeais hoje nomeados, e que em Outubro se reunirão em Roma com o Papa Francisco, são os seguintes: Card. Giuseppe Bertello, actual Presidente do «Governatorato» do Estado da Cidade do Vaticano; Card. Francisco Javier Errázuriz Ossa, Arcebispo Emérito de Santiago do Chile;  Card. Oswald Gracias, Arcebispo de Mumbai (India); Card. Reinhard Marx, Arcebispo de Munique e Freising (Alemanha); Card. Laurent Monsengwo Pasinya, Arcebispo de Kinshasa (R. D. do Congo); Card. Sean Patrick O’Malley, O.F.M. Cap., Arcebispo de Boston (USA); Card. George Pell, Arcebispo de Sydney (Austrália); Card. Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, S.D.B., Arcebispo de (Honduras), que está também designado como Presidente desta importantíssima Comissão. O Secretariado da mesma estará a cargo de S. E. Mons. Marcello Semeraro, Bispo de Albano, Diocese vizinha de Roma. A primeira reunião está marcada para os dias 1-3 de Outubro de 2013, aqui em Roma. Mas a Santa Sé informou também que o Santo Padre está já em contacto directo com os Cardeais hoje publicamente nomeados para a tarefa de o assistirem na revisão profunda das actuais estruturas centrais de governo na Igreja. Pessoalmente, só conheço, de algum modo, quatro dos Senhores Cardeais mencionados, dois dos quais tive a boa fortuna de conhecer em Melbourne, na Austrália, em Setembro de 2012. Um outro conheci a bordo de um aparelho de LH, quando viajava entre Munique e Roma em 2011, e um outro ainda quando militei na Diocese que agora é a sua, nos Estados Unidos da América, nos finais dos anos 90 do século passado. E francamente, se me permitem, só posso dizer uma coisa: acho simplesmente brilhantes, e muitíssimo promissoras, e oportunas, estas escolhas. E acrescento: fico feliz com a constatação de uma determinação que o Papa Francisco à Igreja e ao mundo acaba de manifestar: trabalhar com método, trabalhar com o auxílio de outrem, trabalhar a fundo para levar por diante a Reforma que esta Igreja que é de Cristo, tão bela e ao mesmo tempo sempre tão carente de perdão e misericórdia, de discernimento e reforma, hoje, como sempre ao longo da sua história, necessita e merece. Uma Comissão como a que hoje foi apresentada, em meu entender, manifesta duas coisas que julgo essenciais: reconhecimento inequívoco da natureza global da Igreja e, naturalmente, dos seus problemas também; reconhecimento de que na hora de se afrontarem problemas sérios e profundos, duas coisas essenciais se devem procurar: inteligência, por um lado; real capacidade de acção, por outro. Celebro, pois, com gratidão e muita esperança esta belíssima notícia eclesial, tanto mais que ela nos é dada no dia em que se cumpre o primeiro mês deste Pontificado.
Passado um mês da sua eleição para o Ministério Petrino, Papa Francisco deu hoje a conhecer, naturalmente confirmando muito do que já víamos e esperávamos, o que não pode deixar de ser uma importante indicação do que é e vai continuar a ser o seu Governo da Igreja, nomeadamente ao anunciar a criação de uma Comissão de Oito Cardeais destinada a pensar nos seus detalhes mais profundos a necessária, e tão antecipada, Reforma no Governo da Igreja, e da Cúria em particular, reforma essa que, tanto quanto se pode ver e discernir, passará frontalmente pela renovação de todas as estruturas que possibilitem, ou facilitem, a Colegialidade de que tanto se tem falado desde o Concílio Vaticano II. Os Cardeais hoje nomeados, e que em Outubro se reunirão em Roma com o Papa Francisco, são os seguintes: Card. Giuseppe Bertello, actual Presidente do «Governatorato» do Estado da Cidade do Vaticano; Card. Francisco Javier Errázuriz Ossa, Arcebispo Emérito de Santiago do Chile; Card. Oswald Gracias, Arcebispo de Mumbai (India); Card. Reinhard Marx, Arcebispo de Munique e Freising (Alemanha); Card. Laurent Monsengwo Pasinya, Arcebispo de Kinshasa (R. D. do Congo); Card. Sean Patrick O’Malley, O.F.M. Cap., Arcebispo de Boston (USA); Card. George Pell, Arcebispo de Sydney (Austrália); Card. Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, S.D.B., Arcebispo de (Honduras), que está também designado como Presidente desta importantíssima Comissão. O Secretariado da mesma estará a cargo de S. E. Mons. Marcello Semeraro, Bispo de Albano, Diocese vizinha de Roma. A primeira reunião está marcada para os dias 1-3 de Outubro de 2013, aqui em Roma. Mas a Santa Sé informou também que o Santo Padre está já em contacto directo com os Cardeais hoje publicamente nomeados para a tarefa de o assistirem na revisão profunda das actuais estruturas centrais de governo na Igreja. Pessoalmente, só conheço, de algum modo, quatro dos Senhores Cardeais mencionados, dois dos quais tive a boa fortuna de conhecer em Melbourne, na Austrália, em Setembro de 2012. Um outro conheci a bordo de um aparelho de LH, quando viajava entre Munique e Roma em 2011, e um outro ainda quando militei na Diocese que agora é a sua, nos Estados Unidos da América, nos finais dos anos 90 do século passado. E francamente, se me permitem, só posso dizer uma coisa: acho simplesmente brilhantes, e muitíssimo promissoras, e oportunas, estas escolhas. E acrescento: fico feliz com a constatação de uma determinação que o Papa Francisco à Igreja e ao mundo acaba de manifestar: trabalhar com método, trabalhar com o auxílio de outrem, trabalhar a fundo para levar por diante a Reforma que esta Igreja que é de Cristo, tão bela e ao mesmo tempo sempre tão carente de perdão e misericórdia, de discernimento e reforma, hoje, como sempre ao longo da sua história, necessita e merece. Uma Comissão como a que hoje foi apresentada, em meu entender, manifesta duas coisas que julgo essenciais: reconhecimento inequívoco da natureza global da Igreja e, naturalmente, dos seus problemas também; reconhecimento de que na hora de se afrontarem problemas sérios e profundos, duas coisas essenciais se devem procurar: inteligência, por um lado; real capacidade de acção, por outro. Celebro, pois, com gratidão e muita esperança esta belíssima notícia eclesial, tanto mais que ela nos é dada no dia em que se cumpre o primeiro mês deste Pontificado.

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