RD CONGO CRIANÇAS Milhares de menores sequestrados, violentados, assassinados, mutilados e explorados em conflitos armados

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CRIANÇAS   Milhares de menores sequestrados, violentados, assassinados, mutilados e explorados em conflitos armados
Goma (Agência Fides)
Em todo o mundo milhares de crianças são sequestradas, violentadas, mortas, mutiladas, recrutadas por grupos armados. Durante o Dia Internacional contra o uso de crianças-soldado, celebrado recentemente, emergiu que mais de 17 países recrutam crianças para conflitos armados e, segundo várias ONGs vão continuarão a fazê-lo até quanto não forem tomadas sérias medidas para erradicar o fenômeno e reabilitar essas pequenas vítimas. Os Estados denunciados pelas ONG são: Afeganistão, Chade, Colômbia, Filipinas, Índia, Iraque, Líbia, Mali, Mianmar, Paquistão, República Centro-Africano, República Democrática do Congo, Somália, Sudão, Sudão do Sul, Tailândia e Iêmen. O Mali foi o último país adicionado na lista. No entanto, de acordo com algumas organizações, os dados sobre o número de crianças-soldado no mundo continuam incompletos. Segundo a Anistia Internacional somente em janeiro os grupos armados islâmicos recrutaram menores de 10 a 17 anos de idade. As Missões Salesianas de Goma, R.D. Congo, que hospedam mais de 100 ex crianças-soldado, denunciaram o fenômeno em Mali e na Costa do Marfim. A cada dia milhares de crianças estão envolvidas em conflitos armados, usadas para cometer atrocidades, maus-tratos, violentadas ou testemunhas de homicídios. As organizações humanitárias que seguem o fenômeno referem que nem sempre estas pequenas vítimas participam diretamente nos combates, mas estão envolvidas em operações de alto risco, tais como o transporte de soldados feridos ou armas, espionagem ou mensageiros, e no caso das meninas, são muitas vezes exploradas como escravas sexuais. Muitos países e grupos armados assinaram um plano de ação com as Nações Unidas para combater o fenômeno, através do qual centenas de crianças-soldado foram libertadas e os sequestradores denunciados. Além disso, duas sentenças de 2012 do Tribunal Penal Internacional e do Tribunal Especial para Serra Leoa declararam culpados de crimes de guerra os responsáveis pela participação de crianças em conflitos armados. (AP) (14/2/2013 Agência Fides)

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