Porquê tantas vítimas da estrada, por Armando Soares

Não sei porquê, mas parece que cada vez há mais vítimas rodoviárias. As pessoas brincam com a máquina e andam
a altas velocidades que, ao mínimo descuido ou desatenção, conduzem à morte do condutor e dos eventuais passageiros ou abrangidos pela catástrofe do acidente. E se uns morrem, há os que vão para os hospitais gravemente feridos e ficam inválidos ou deficientes para toda a vida. E os acidentes rodoviários são cerca de um milhão na Europa…  Faz pensar esta facilidades com que se manejam as máquinas. Além da velocidade, o álcool é outra das causas: a pinga – sabe tão bem, é só mais um copito: tinto, branco, whisky, champanhe, aguardente, licor, é o que vier– mas põe muita gente num perigo eminente próprio e alheio. Os telemóveis ou qualquer meio que distraia o condutor do que vai a fazer pode tornar-se numa causa para grave perigo. Montes de sucata se recolhem porque muitos veículos já não servem para mais nada. Vai-se a vida, vai-se o dinheiro… que as companhias de seguro sacodem o capote o mais que podem.
Já não há respeito pela vida. Morrer aqui ou acolá, desta maneira ou daquela é o destino… Se uns têm sorte, outros têm azar. E vamos continuando a suicidar-nos e a matar-nos uns aos outros. Até quando?  JN | C.L. de 18.07.11

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