UM OLHAR SOBRE O MUNDO Dia Mundial da Paz, Berlim, Alepo por ARMANDO SOARES

UM OLHAR SOBRE O MUNDO; Dia Mundial da Paz, Berlim, Alepo, por ARMANDO SOARES
1.Dia Mundial da Paz.”A não-violência: estilo de uma política para a paz” foi o tema escolhido pelo Papa Francisco para a Mensagem que dirigiu a todos os povos e nações do mundo inteiro, e chefes de Comunidades civis e religiosas.
Na primeira celebração, há 50 anos, o Beato Paulo VI disse: «a paz é a única e verdadeira linha do progresso humano». Hoje enfrentamos uma terrível “guerra mundial aos pedaços” pelos conflitos armados generalizados.“ «Guerras em diferentes países e continentes, terrorismo, criminalidade e ataques armados imprevisíveis, os
abusos sofridos pelos migrantes e as vítimas de tráfico humano, a devastação ambiental.”
O Papa reiterou sem hesitação que «nenhuma religião é terrorista». A violência é uma profanação do nome de Deus. Nunca nos cansemos de repetir: «jamais o nome de Deus pode justificar a violência.
Lançou um apelo a favor do desarmamento, bem como da proibição e abolição das
armas nucleares.Afirmou que a paz é um desafio para os líderes políticos e religiosos,
para os responsáveis das instituições internacionais e os dirigentes das empresas e dos
meios de comunicação social de todo o mundo,
E assegurou que a Igreja Católica tudo fará para que a paz seja uma realidade em
qualquer parte do globo.

2.Berlim. No dia 19 de dezembro, um camião abalroou um mercado de Natal, em
Berlim, provocando 12 mortos e  48 feridos num ataque terrorista. “Um incidente
grave”, foi classificado”. Mais uma matança de inocentes, que nos traz à memória o
atentado de Nice de 14 de julho deste ano, quando o tunisino Mohamed Lahouaiej
Bouhlel conduziu um camião de 19 toneladas ao longo da Promenade des Anglais,
matando 86 pessoas que assistiam ao fogo de artificio inserido nas comemoraçõesdo
feriado que assinala a tomada da Bastilha.
na Turquia, Alemanha e Suíça, e defendeu a necessidade de "uma resposta  global
para combater o terrorismo", disse à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros
Augusto Santos Silva.


3. Alepo. A cidade de Alepo é hoje uma cidade fantasma. Era a segunda maior cidade
da Síria. Cidade mais que bombardeada. Exército sírio, combatentes    rebeldes,
inúmeras operações militares, combates frente a frente,  bombardeamentes
consecutivos, civis utilizados como escudo, tentativas de acordo de cessar fogo falidas,
milhares de executados,  os interesses da Rússia e Turquia aliados do Presidente sírio,
Bashar al-Assad. Milhares de fugitivos da guerra destruidora de pessoas e bens.  A
evacuação aprovada mas desrespeitada pelos rebeldes.
Impedimento de saída dos doentes para se tratarem. Explosões a toda a hora. Falta de
mantimentos e de medicamentos.
A perda de Alepo, principal bastião e símbolo da revolta na Síria, marcará o fim da
rebelião nesta cidade, cuja zona oriental conquistara em 2012. Representará também
a mais importante vitória do governo desde o início da guerra civil, em 2011. Mas são
sobretudo os civis as vítimas: centenas já morreram e quase 130.000 fugiram da
cidade desde o início da ofensiva pró-regime, lançada a 15 de novembro para retomar
a totalidade da cidade. Uma cidade a reconstruir?  in VM jan 2017

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