A vida humana é intocável (aborto, eutanásia, tratamento doentes,…) Por D. Nuno Brás

A vida humana é intocável
(aborto, eutanásia, tratamento doentes,…)
in JM
D. R. 

Este sábado 26 de outubro vai ser marcado, um pouco por todo o país, pelas “Caminhadas pela vida”: cidadãos que se manifestam publicamente a favor da vida em todos os seus estádios, desde o seu início até ao seu fim natural — e, por isso, se manifestam contra a legalização do aborto e da eutanásia. 
Mesmo que, na Madeira, não haja uma manifestação pública organizada, esta é uma ocasião para pensarmos um pouco sobre aquilo que está em jogo.
Em jogo está o nosso modo de viver em sociedade. Porque uma sociedade onde se permite que alguém decida quem pode ou não viver é uma sociedade bem diferente daquela que queremos e em que estamos habituados a viver.
Quem pode decidir acerca de uma vida? O pai ou a mãe — ou, simplesmente, um médico, ou até mesmo o Estado— podem decidir se alguém vive ou morre? Podem decidir se aquele bebé que ainda não viu a luz deve morrer, apenas porque a mãe não tem condições ou porque, simplesmente, não o deseja? Ou devemos dar as condições necessárias a todos, para que todos possam ter uma vida digna?
O Estado pode decidir que um idoso ou um doente já não servem e, assim, aplicar a eutanásia? Ou o próprio, que se acha um peso para a família, pode exigir a alguém que o mate? Ou devemos antes fazer com que aquele idoso ou doente perceba que, mesmo na cama do hospital, é alguém importante e útil?
Queremos viver, e viver numa sociedade onde todos possam viver. Toda a vida humana é boa, é um bem, é sagrada e intocável. Ninguém tem o direito de a tirar. Não queremos viver num país onde a morte se sobreponha à vida.
Queremos viver num país onde a vida humana seja intocável

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