PORTUGAL/ Cardeal Tolentino «amigo» Portugueses em festa com cardeal «amigo» e «humilde»
PORTUGAL/ Cardeal Tolentino «amigo»
Portugueses em festa com cardeal «amigo» e «humilde»
Out 5, 2019 - 14:28
Dezenas de pessoas acompanham
D. José Tolentino Mendonça no Vaticano
Octávio Carmo, enviado da Agência ECCLESIA ao Vaticano
A Praça de São Pedro recebeu esta tarde dezenas de portugueses para acompanharem a criação cardinalícia de D. José Tolentino Mendonça, no Vaticano, saudando um “amigo”.
“Pessoalmente, fico muito emocionada, como portuguesa apenas posso sentir
um grande orgulho, por ser uma pessoa maravilhosa a representar a Igreja”,
declarou.
Falando do novo cardeal como um homem da Cultura, Joana Carneiro espera
que D. José Tolentino Mendonça use a sua “sensibilidade” de poeta e “profundo
pensador”.
Conhece bem os
artistas do mundo, sabe o que se faz hoje, sabe o que já se fez ao longo dos
tempos. Penso que é uma pessoa muito atenta, saberá com certeza essa sua
sensibilidade às suas funções”.
Frederico Arruda deslocou-se ao Vaticano para acompanhar “um grande amigo
que se vai tornar cardeal”.
Antes de entrar na Basílica de São Pedro, o português evocou D. José
Tolentino Mendonça como uma pessoa “humilde, mas de uma sensibilidade
extraordinária, de fronteira, que tem um contacto permanente e uma capacidade
de empatia e de acolhimento que vem trazer grandes vantagens a esta máquina
mais central da Igreja”.
“A nossa história é uma história de missão, de irmos para além fronteiras. D. Tolentino é exatamente isso, tem essa essência do nosso ser português”, com uma herança espiritual própria, acrescentou.
Foto ECCLESIA/Arlindo Homem |
“A nossa história é uma história de missão, de irmos para além fronteiras. D. Tolentino é exatamente isso, tem essa essência do nosso ser português”, com uma herança espiritual própria, acrescentou.
Frederico Arruda conheceu D. José Tolentino Mendonça, quando ele era
capelão da Universidade Católica Portuguesa (UCP), e foi o novo cardeal que
presidiu ao seu casamento e ao batismo dos filhos.
“Está connosco desde o dia que nos conhecemos”, assinala Marta Arruda,
feliz por ver o cardeal português abraçar “uma missão maior”.
“A maior alegria que eu tenho neste momento é saber que é uma pessoa
humilde, que acredita numa pessoa humilde, do povo. Ser uma pessoa assim, é uma
grande alegria para todos nós”, prossegue.
Fernando Ferreira Pinto, professor da UCP, fala de um amigo que considera
“extraordinário, de uma bondade inexcedível, uma tranquilidade total”.
No Vaticano, Eugénio Perregil, a residir em Londres, quis homenagear
alguém que “personifica” o que é ser madeirense, tanto pelo seu percurso de
vida como pela atenção à diáspora, ocupando hoje um papel “importantíssimo”,
que consagra a sua dimensão como personalidade de Cultura.
O Funchal, Diocese que já foi a maior do mundo, tem hoje o seu segundo
cardeal, em mais de 500 anos de história.
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