Mês Missionário/pecados contra a Missão


Mês Missionário/pecados contra a Missão
Papa apresentou os cinco pecados contra a missão
Por P. Armando Soares
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Foto: Vatican Media
“Este Mês Missionário extraordinário quer ser uma sacudidela que nos provoca a ser ativos no bem. Não notários da fé e guardiões da graça, mas missionários”, afirmou ontem Papa Francisco.
Para Francisco, “Viver de omissões é renegar a nossa vocação: a omissão é o contrário da missão”.
Na homilia da oração de vésperas na tarde desta terça-feira, 1º de outubro, na Basílica de São Pedro, o Papa apontou os cinco pecados contra a missão:
Pecamos por omissão, isto é, contra a missão, quando, em vez de espalhar a alegria, nos fechamos numa triste vitimização, pensando que ninguém nos ama nem compreende.
Pecamos contra a missão, quando cedemos à resignação: «Não consigo fazer isto, não sou capaz». Mas como é possível? Deus deu-te talentos, e tu consideras-te assim tão pobre que não podes enriquecer ninguém?
Pecamos contra a missão, quando, num lamento sem fim, continuamos a dizer que está tudo mal, no mundo e na Igreja.
Pecamos contra a missão, quando caímos escravos dos medos que imobilizam, e nos deixamos paralisar pelo «sempre se fez assim».
pecamos contra a missão, quando vivemos a vida como um peso e não como um dom; quando, no centro, estamos nós com as nossas fadigas, não os irmãos e irmãs que esperam ser amados”.
Igreja em saída que não perde tempo a lamentar-se
“Se não vive em saída, não é Igreja”, afirmou o Papa.
“A Igreja está feita para a estrada, a Igreja caminha. Uma Igreja em saída, missionária é uma Igreja que não perde tempo a lamentar-se pelas coisas que não funcionam, pelos fiéis que diminuem, pelos valores de outrora que já não existem. Uma Igreja que não procura oásis protegidos para estar tranquila; deseja apenas ser sal da terra e fermento para o mundo. Esta Igreja sabe que a sua força é a mesma de Jesus: não a relevância social ou institucional, mas o amor humilde e gratuito”, disse.

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