Ricardo Henkes mártir dos nazis em Dachau


Ricardo Henkes mártir dos nazis em Dachau




Ricardo Henkes nasceu em 1900. Com a intenção de se tornar missionário nos Camarões, conheceu o Padre José Kentenich, que foi seu director espiritual. Participou com entusiasmo na vida da Comunidade de Vida Cristã, da qual se tornou diretor do sector missionário.
Em 1918, foi recrutado para o serviço militar, em Darmstadt, tendo que suspender seus ideais de vida. No ano seguinte, entrou para a Comunidade dos Padres Palotinos. Em 1925, foi ordenado sacerdote em Limburg. Foi docente nas escolas de Shoenstat, nos Alpes. Devido às suas atividades e sermões contra o nazismo e contra as condenações de assassinatos de inocentes, foi alvo das autoridades alemãs.
Em 8 de abril de 1943, foi preso pela Gestapo e deportado para o Campo de Extermínio de Dachau, onde foi submetido a trabalhos forçados. Aí permaneceu firme na sua fé, compartilhava sua comida com outros detidos, aos quais dava força e coragem.
No fim da guerra, eclodiu em Dachau a epidemia do tifo. Em 11 de fevereiro de 1945, Padre Ricardo foi um dos voluntários alemães a assistir aos enfermos, apesar de saber do risco mortal que corria por causa da epidemia. Após algumas semanas, foi acometido pela doença, vindo a falecer em 22 de fevereiro de 1945.

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