FUNCHAL Jornada Diosesana da Juventude
FUNCHAL Jornada Diosesana da Juventude
Encerramento da JDJ: D. Nuno deixou interrogações aos jovens sobre as
suas vidas e atitudes
“Vale a pena rezar” e “como é que havemos de estar diante de Deus”.
Vale a pena ser como o fariseu ou o publicano?
28 Outubro, 2019 in JM
Chegou ao fim a Jornada Diocesana da Juventude que durante 24 horas
reuniu, no Colégio de Santa Teresinha, mais de 300 jovens sob o lema ‘Cristo
Vive e quer-te vivo’. O encontro marcou o início oficial da caminhada de
preparação da Diocese para a Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, no ano
2022, com o Papa Francisco.
A jornada terminou com a missa de encerramento na igreja do Colégio
este no Domingo, dia 27 de outubro, presidida por D. Nuno Brás. Uma
oportunidade para o prelado usar a parábola do fariseu e do publicano e levar
os jovens a refletir sobre várias questões, nomeadamente se “vale a pena rezar”
e “como é que havemos de estar diante de Deus”.
O fariseu, lembrou, “olha antes de mais nada para si mesmo”, para as
suas supostas qualidades e virtudes, e que procura “fazer valer o seu
currículo”.
Já o Publicano, apesar de pertencer a um grupo renegado e considerado
como gente da pior espécie, aquilo que hoje seriam os chamados “ladrões de
Colarinho branco”, revela-se humilde. E essa sua humildade permite-lhe uma justa
apreciação de si mesmo, o reconhecimento das suas culpas e imperfeições; por
isso bate no peito e exclama: ‘Meu Deus, tende piedade de mim, pois sou um
grande pecador!’.
A parábola, que nos mostra dois extremos, leva-nos a questionar a nossa
própria vida e as nossas atitudes. Leva-nos, conforme referiu o prelado, às
inevitáveis comparações que fazemos nas mais diversas áreas da nossa vida,
entre nós e os outros. No final das mesmas, disse, concluímos que “somos mais
ou menos iguais”. A questão é se “vale a pena compararmo-nos com Deus,
confrontarmo-nos com Ele estar com Ele tu a tu?.” A vida que Cristo nos quer
dar, disse D. Nuno, “é a vida Dele e esta é uma coisa grande” e só a
conseguimos “na oração e colocando-te diante Dele.” Por isso, frisou, “vale a
pena rezar”. É preciso é ver como é que nós rezamos e como é que estamos diante
de Deus?”.
Estas disse, são as perguntas que devemos fazer
constantemente: “Queres ensinar a Deus ou deixas que Ele te perdoe?
Confias primeiro em ti? Ou confias primeiro em Deus?”
O prelado terminou pedindo aos jovens que, num minuto de silêncio,
perguntassem a si mesmos “como é que estamos diante de Deus e peçamos ao Senhor
que nos ajude a não ter mais nenhuma outra segurança, a não ser Ele mesmo”.
No final da Eucaristia, D. Nuno benzeu a cruz das jornadas que, de
agora em diante, acompanhará os jovens em todas as iniciativas até às JMJ em
2022.
24 horas de muita atividade
Tal como referimos no início, esta Jornada Diocesana da Juventude
reuniu mais de 300 jovens que, ao longo destas 24 horas, participaram uma série
de actividades de animação, música, workshops.
Foram estas as propostas do Secretariado Diocesano da Pastoral da
Juventude do Funchal, que organizou o encontro e que trouxe ainda ao evento os
‘Simplus’, grupo musical português formado em 2001 por dois primos: Maria Durão
e Luís Roquette, naturais e residentes no Estoril, que actuaram na noite de
sábado.
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