FUNCHAL Jornada Diosesana da Juventude


FUNCHAL Jornada Diosesana da Juventude
Encerramento da JDJ: D. Nuno deixou interrogações aos jovens sobre as suas vidas e atitudes
“Vale a pena rezar” e “como é que havemos de estar diante de Deus”. Vale a pena ser como o fariseu ou o publicano?


Chegou ao fim a Jornada Diocesana da Juventude que durante 24 horas reuniu, no Colégio de Santa Teresinha, mais de 300 jovens sob o lema ‘Cristo Vive e quer-te vivo’. O encontro marcou o início oficial da caminhada de preparação da Diocese para a Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, no ano 2022, com o Papa Francisco.

A jornada terminou com a missa de encerramento na igreja do Colégio este no Domingo, dia 27 de outubro, presidida por D. Nuno Brás. Uma oportunidade para o prelado usar a parábola do fariseu e do publicano e levar os jovens a refletir sobre várias questões, nomeadamente se “vale a pena rezar” e “como é que havemos de estar diante de Deus”.

O fariseu, lembrou, “olha antes de mais nada para si mesmo”, para as suas supostas qualidades e virtudes, e que procura “fazer valer o seu currículo”. 
Já o Publicano, apesar de pertencer a um grupo renegado e considerado como gente da pior espécie, aquilo que hoje seriam os chamados “ladrões de Colarinho branco”, revela-se humilde. E essa sua humildade permite-lhe uma justa apreciação de si mesmo, o reconhecimento das suas culpas e imperfeições; por isso bate no peito e exclama: ‘Meu Deus, tende piedade de mim, pois sou um grande pecador!’.
A parábola, que nos mostra dois extremos, leva-nos a questionar a nossa própria vida e as nossas atitudes. Leva-nos, conforme referiu o prelado, às inevitáveis comparações que fazemos nas mais diversas áreas da nossa vida, entre nós e os outros. No final das mesmas, disse, concluímos que “somos mais ou menos iguais”. A questão é se “vale a pena compararmo-nos com Deus, confrontarmo-nos com Ele estar com Ele tu a tu?.” A vida que Cristo nos quer dar, disse D. Nuno, “é a vida Dele e esta é uma coisa grande” e só a conseguimos “na oração e colocando-te diante Dele.” Por isso, frisou, “vale a pena rezar”. É preciso é ver como é que nós rezamos e como é que estamos diante de Deus?”. 
Estas disse, são as perguntas que devemos fazer constantemente: “Queres ensinar a Deus ou deixas que Ele te perdoe? Confias primeiro em ti? Ou confias primeiro em Deus?”
O prelado terminou pedindo aos jovens que, num minuto de silêncio, perguntassem a si mesmos “como é que estamos diante de Deus e peçamos ao Senhor que nos ajude a não ter mais nenhuma outra segurança, a não ser Ele mesmo”. 
No final da Eucaristia, D. Nuno benzeu a cruz das jornadas que, de agora em diante, acompanhará os jovens em todas as iniciativas até às JMJ em 2022. 
24 horas de muita atividade
Tal como referimos no início, esta Jornada Diocesana da Juventude reuniu mais de 300 jovens que, ao longo destas 24 horas, participaram uma série de actividades de animação, música, workshops. 
Foram estas as propostas do Secretariado Diocesano da Pastoral da Juventude do Funchal, que organizou o encontro e que trouxe ainda ao evento os ‘Simplus’, grupo musical português formado em 2001 por dois primos: Maria Durão e Luís Roquette, naturais e residentes no Estoril, que actuaram na noite de sábado.


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