FILIPINAS Papa Francisco celebra missa em Manila para seis milhões de pessoas

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Papa Francisco celebra missa em Manila para seis milhões de pessoas
Papa Francisco realizou hoje a maior missa de sempre com a presença de cerca de seis milhões de católicos filipinos a quem pediu para serem missionários na Ásia.


"As Filipinas são o país líder na Ásia. É um dom de Deus", disse o Papa Francisco
FRANCIS R. MALASIG/EP  - LUSA
O papa Francisco realizou neste domingo a maior missa de sempre com a presença de cerca de seis milhões de católicos filipinos a quem pediu para serem missionários na Ásia, onde a Igreja representa 3,2% da população. 
“As Filipinas são o país líder na Ásia. É um dom de Deus, uma bênção, mas também é uma vocação. Os Filipinos são chamados a ser missionários da fé na Ásia”, afirmou na homilia realizada hoje em Manila perante milhões de pessoas que não abdicou da cerimónia, apesar da chuva que atinge a capital.
Nesta homília, que já foi considerada pela Igreja a maior reunião papal do mundo, Francisco criticou a corrupção, o conformismo, o desperdício, as ameaças contra o meio ambiente e “os ataques insidiosos” contra a família.
A missa em Manila, capital das Filipinas, foi um dos pontos altos da visita de cinco dias ao país. Protegido com um impermeável amarelo, o pontífice, de 87 anos, acenou e sorriu ao longo do percurso que fez no seu papamóvel até chegar à zona onde se realizou a cerimónia religiosa, no parque de Bayside. Durante o percurso mandou parar o papamóvel, tendo ultrapassado as barreiras de segurança que o separavam da população para poder beijar algumas das crianças, conta a Agence France Press. Antes deste evento, o papa Francisco esteve num encontro com jovens ex-meninos de rua.
No sábado, viajou ao extremo leste das Filipinas para confortar sobreviventes do devastador tufão Haiyan, que atingiu a região em 2013, tendo sido obrigado a abreviar a visita por causa da aproximação de um outra tempestade. Esta é a quarta visita às Filipinas e obrigou a uma das maiores operações de segurança realizada pelas forças policiais locais, com cerca de 40 mil militares e agentes envolvidos na operação.

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