Editorial Diálogo e solidariedade por Armando Soares No coração de Milão

Editorial
Diálogo e solidariedade por Armando Soares
No coração de Milão
Papa Francisco entrou no coração de Milão onde foi acolhido, festejado, primeiro pela ruas e depois em Monza e em San Siro, por mais de um milhão de pessoas. Foram numerosas as mãos apertadas, uma por uma, sem esquecer ninguém, na prisão San Vittore, como contou a sua directora numa  entrevista sóbria e comovida.
Francisco conquistou o coração da diocese ambrosiana, a maior do mundo, encontrando-se com os seus representantes, numa forte mensagem de confiança. E Milão inteira recebeu-o como quer o bom ditado que Bergoglio citou no agradecimento afectuoso improvisado depois do Angelus de domingo: «E a propósito de Milão gostaria de agradecer ao cardeal arcebispo e a todo o povo milanês o caloroso acolhimento de ontem. Senti-me deveras em casa, e isto com todos, crentes e não crentes. Agradeço-vos muito, queridos milaneses, e digo-vos uma coisa: vi que é verdade o ditado: «Em Milão recebe-se com o coração na mão!».
Uma visita simples e comovedora, «como sacerdote», às famílias das Casas Brancas, onde o Papa se encontrou também com o pároco idoso, que abençoou e ao qual depois pediu a bênção. E sob o sinal do encontro decorreram as horas breves e memoráveis de toda a visita, começando pelo diálogo na catedral com o clero, os diáconos, as religiosas e os religiosos, a seguir a visita à prisão, onde Francisco esteve mais tempo, e depois a missa no parque de Monza e o encontro em San Siro com oitenta mil jovens.

Em Milão como em Buenos Aires. Em Monza disse, «é precisamente no âmbito das nossas cidades, das nossas escolas e universidades, das praças e dos hospitais que se realiza o anúncio mais bonito que podemos ouvir: Alegra-te, o Senhor está contigo! Uma alegria que se torna solidariedade, hospitalidade, misericórdia para com todos» in VM abril 2017

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