FRATERNIDADE/campanha2019 Brasil: Fraternidade e políticas públicas


FRATERNIDADE/campanha2019
Brasil: Fraternidade e políticas públicas por P. Casimiro João
sábado, 23 de fevereiro de 2019
A vida da Nação é uma corda bamba onde classes ricas puxam as pontas para si, e as classes pobres choram de sofrimentos e esquecimentos: Sobre a Campanha da Fraternidade 2019: Fraternidade e políticas públicas.
No sistema capitalista o Estado é formado por classes sociais, que ocupam posições de dominação ou subordinação conforme a sua condição econômica. 

Como a vida da Nação é assim uma corda bamba onde classes ricas puxam as pontas para si, e as classes pobres choram de sofrimentos e esquecimentos, no meio deveria estar o Estado para servir de árbitro e juiz.

Porém, como no Estado só entram pessoas das classes ricas, ele se inclina para beneficiá-las, com detrimento das classes pobres. Vez que outra alguém das classes pobres consegue chegar ao poder e fazer parte do “Estado” e tentar a melhoria das classes mais pobres. Foi o que aconteceu nos últimos anos.

Nessa luta entre as classes formam-se os Partidos. E eles puxam para os seus lados. Claro que os partidos feitos de gente rica puxam mais ou quase tudo. No meio desta briga o Estado ou Governo inventou uma maneira paliativa de tratar os problemas com luvas chamadas políticas públicas.

Mas como o Estado brasileiro está obediente à Economia internacional, está obrigado a cortar recursos destinados a atender às populações carentes. As políticas públicas fundam-se nas organizações populares. No final das contas as políticas públicas vão depender da  boa vontade dos governantes.

Se tiverem deles que são sensíveis, aceitam os pedidos das organizações populares. Se não forem sensíveis fica tudo como está, e tentarão medidas para iludir o povo.

As políticas públicas não são formatadas. Se o Estado já não é bom na política formatada. Imagine nas políticas informatadas como estas. Conclusão, daí segue que quando vem um Governo que atende mais os direitos populares, em seguida aparece outro que vai fazer o desmonte dos direitos conquistados pelo povo brasileiro do governo anterior.

E nesse vai e vem das conquistas e desmontes sempre o mais atingido é o lado mais vulnerável que são as classes médias e as menos favorecidas. 

Valha-nos o incentivo do Card. Evaristo Arns que segurava a esperança da arquidiocese de São Paulo: “Coragem! D esperança em esperança, ter esperança sempre”. E ainda: “A esperança subsiste se e se torna força de resistência mesmo nas situações mais adversas”.

E o povo sempre disse: A esperança é a última que morre.
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