SUDÃO DO SUL/ébola SS preparado para lidar com eventual surto de ébola
SUDÃO DO SUL/ébola
SS preparado para
lidar com eventual surto de ébola
ONU/Beatrice Mategwa
Os movimentos frequentes entre os dois lados da fronteira,
em busca de alimentos, fazem com que as autoridades estejam
atentas a qualquer avanço da doença.
22 fevereiro 2019
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Movimentos regulares de
refugiados na RD Congo aumenta risco de propagação; missão da ONU no país e
autoridades promovem campanhas de informação; 100 profissionais foram formados
para eventual propagação do vírus.
A Missão das Nações Unidas no Sudão do
Sul, Unmiss, informou que os refugiados sul-sudaneses na República
Democrática do Congo, RD Congo, aumentam o risco de transporte do ébola para
aquele país.
Os movimentos frequentes entre
os dois lados da fronteira, em busca de alimentos, fazem com que as autoridades
estejam atentas a qualquer avanço da doença.
Preparação
120 agentes de saúde formados, metade dos quais líderes comunitários, vão de porta em porta para informar as populações sobre a doença. Unicef/ UN0235949/Nybo |
120 agentes de saúde formados,
metade dos quais líderes comunitários, vão de porta em porta para informar as
populações sobre a doença.Unicef/ UN0235949/Nybo
O diretor-geral do Ministério
da Saúde da região do rio Yei, James Wani, considera que para já “não há motivo
de alarme porque nenhum caso da doença foi relatado no Sudão do Sul”. O
representante garante que as autoridades estão preparadas “para lidar com
qualquer eventualidade.”
Segundo a Unmiss, há algum
grau de ansiedade pela presença do vírus, que muitas vezes é letal, nas
províncias vizinhas de Ituri e Kivu do Norte.
Embora esteja a uma certa
distância da fronteira, a operação de paz diz que “é necessária precaução”.
A Organização Mundial da Saúde,
OMS, anunciou que desde agosto no atual surto já foram registadas
521 mortes e 853 infetados na RD Congo.
Movimentos
Transfronteiriços
Para garantir a verificação
eficaz dos viajantes transfronteiriços, o ministério da Saúde colabora com a
OMS, e a Organização Internacional para as Migrações, OIM, no estabelecimento
de 15 locais de triagem em Yei, incluindo em Kaya e Basi em Morobo, entre
outras áreas.
Até à semana passada havia já
oito instalações operacionais.
O Ministério da Saúde e Meio
Ambiente local formou uma equipa composta por pelas partes interessadas,
incluindo a Unmiss, líderes religiosos, forças de segurança e outros funcionários
do governo, médicos, enfermeiros e laboratórios.
Todos eles receberam formação
para saber lidar e compreender o teste e a resposta ao ébola.
Outros 120 agentes de saúde
formados, metade dos quais líderes comunitários, vão de porta em porta para
informar as populações sobre a doença, como evitá-la e explicar quais os
métodos para lidar com o vírus.
Cerca de 100 profissionais de
saúde estão preparados para lidar diretamente com pacientes com ébola, na
eventualidade de se assistir a um surto no Sudão do Sul.
A Unmiss também usa a sua estação de rádio para
difundir informação sobre a prevenção da doença. Para a missão, a
informação é fundamental dissipar rumores indutores de medo e desinformação
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