PORTO/quaresma19 Fequentar “uma nova fronteira de missão” e chegar a um “novo cais”
PORTO/quaresma19
Fequentar
“uma nova fronteira de missão” e chegar a um “novo cais”
Fev 7, 2019 - 16:57
Hospitais e cafés, paragem de autocarro, uma estação de comboio ou de
metro, o mundo digital são lugares de «ação missionária»
A Diocese do Porto propõe uma “conversão espiritual, pastoral e
missionária”, com o profeta Jonas como “figura paradigmática”, para a caminhada
da Quaresma à Páscoa, 40 dias “de cais em cais, num caminho de saída e com
saída”.
“Propomos que, em cada semana, frequentemos uma nova fronteira de missão,
atraquemos em novo cais”, é o convite para a caminhada da Quaresma 2019, que
começa na Quarta-feira de Cinzas, a 6 de março.
No programa intitulado ‘40 dias para chegar a bom porto: Cristo, porto da
misericórdia e da paz’, a Diocese do Porto dá como exemplo vários lugares para
desenvolver a ação missionária, como: “Uma escola, um café, um bar, um
hospital, um centro de saúde, uma associação cultural, uma associação
desportiva, um clube social, uma paragem de autocarro, uma estação de comboio
ou de metro, uma casa de família, uma rede social, o mundo digital.”
Cada um dos lugares é de missão para “promover-se” uma ação missionária:
“Anúncio, entrevista, conversa, testemunho, debate, tertúlia, visita, oração,
partilha”.
A Diocese do Porto convida a “acolher os desafios com que a Palavra de
Deus, dirigida a Jonas e por meio de Jonas” – “ícone profético e pascal” – levanta
do sofá e provoca a sair à rua “em direção ao mundo que espera”, para vencerem
“definitivamente a síndrome de Jonas, ou o complexo de Jonas”.
Nas primeiras cinco semanas, entre o 1.º Domingo da Quaresma até ao Domingo
de Ramos, “seria interessante” promover a experiência do encontro com Cristo
através da “leitura orante da Palavra de Deus, segundo o tradicional método da
Lectio Divina” – leitura, meditação, oração e ação, “tudo e sempre em chave
missionária”.
O documento sugere também que se valorize, “em âmbito paroquial,
interparoquial ou vicarial”, a iniciativa ‘24 horas para o Senhor’, a 29 e 30
de março, sexta-feira e sábado; a participação “mais intensa e frutuosa” na
liturgia quaresmal e nas celebrações penitenciais; a valorização do “ato penitencial”
na celebração da Eucaristia, e que se “eduque a assembleia eucarística para a
ligação entre Missa e Missão”.
É sugerido também que se “fomentem” os exercícios de piedade que “melhor
correspondem” ao tempo da Quaresma, como a Via-sacra, a Procissão do Senhor dos
Passos, e na Semana Santa e Tríduo Pascal, que não sobreponham “iniciativas
pastorais”.
Como imagem deste itinerário, a Diocese do Porto escolheu o “leme do navio” e as
comunidades são mobilizadas a “re)construir”, de forma aberta, a partir da
imagem da rosácea do logótipo diocesano para o quinquénio 2015-2020.
Ao longo deste tempo, o Secretariado Diocesano da Liturgia do Porto vai
“oferecer algumas propostas” em sintonia com “o espírito do caminho para a
Páscoa”, no Semanário ‘Voz Portucalense’ da diocese.
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