IDENTIDADE/novocartão O novo Cartão de Cidadão português não vai fazer referência ao género
IDENTIDADE/novocartão
O novo Cartão de Cidadão português vai fazer
referência ao género
21 DE FEVEREIRO DE
2019 - 13:18 TSF
Foto: Miguel Pereira/Global Imagens
Carolina Rico com Rita Costa
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O novo documento de identidade vai ter referência ao
género em Portugal, disse à TSF a secretária de Estado da Justiça Anabela
Pedroso.
Os cartões de cidadão europeus vão passar a ser
conhecidos como "Identity Card" e a ter um aspeto mais semelhante
entre si , mas não serão "uniformizados". Haverá opções facultativas
para cada país.
Anabela Pedroso explica que há países, como Portugal que vão manter o
género no documento.
A secretária de Estado da Justiça explica o que vai
mudar no novo documento.
A nível da língua usada, mantém-se a designação
portuguesa de "Cartão de Cidadão", à qual se junta a designação em
língua inglesa "Identity Card", que será uniformizada em todos os
Estados Membros.
Isto faz sentido, a secretária de Estado da Justiça,
defende porque no caso português este não é apenas um documento de identidade:
inclui informações sobre segurança social e impostos, por exemplo.
A mudança faz parte do Regulamento de reforço de
segurança dos cartões de identidade e de residência europeus, que prevê uma
uniformização destes documentos.
A secretária de Estado da Justiça diz que os novos cartões
vão ser emitidos no segundo semestre de 2021, sendo os atuais cartões em uso
substituídos à medida que vão perdendo a validade.
A posição da fotografia será identica em todos os
Estados Membros e os cartões vão passar a ter 12 estrelas, representativas dos
estados membros da União Europeia.
A nível eletrónico, está previsto que o Cartão de
Cidadão português mantenha as funcionalidades eletrónicas associadas ao chip,
"nomeadamente em termos de autenticação e assinatura eletrónica
qualificada."
Prevê-se que a este chip se junte um dispositivo
contactless, com o objetivo de assegurar que o cartão é "lido
automaticamente em todas as fronteiras para verificação da identidade dos
cidadãos, e não apenas em território nacional, garantindo-se a sua interoperabilidade
global." (Já corrigido-AS)
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