JMJ 2022 Bispo de Santarém fala em «oportunidade» de construir «humanidade mais sensível, mais justa, de paz»
JMJ 2022
Bispo de Santarém fala em «oportunidade» de construir «humanidade mais
sensível, mais justa, de paz»
Mar 9, 2019 - 7:37
D. José Traquina diz que
diocese se vai preparar para receber peregrinos
Foto Agência ECCLESIA/PR, Missa de abertura da JMJ 2019 |
O bispo de Santarém disse que acolheu com “alegria e com grande
expectativa” o anúncio da edição internacional da Jornada Mundial da Juventude
2022 na diocese vizinha de Lisboa, uma oportunidade para construir uma
“humanidade melhor”, de paz.
“Queremos de facto uma humanidade boa, melhor, portanto, tudo o que
podemos fazer em Igreja para uma humanidade mais sensível, mais justa, para
construir um mundo de paz, tudo o que pudermos fazer, fazemos”, referiu D. José
Traquina à Agência ECCLESIA.
Para o bispo de Santarém, a JMJ 2002 tem, para a Igreja Católica, “uma
dimensão muito pastoral”, enquanto há quem olhe mais para “o impacto
sociopolítico, económico ou turístico” do maior encontro mundial de jovens.
Segundo D. José Traquina, as dioceses em Portugal podem “caminhar” com os
jovens e com as comunidades com o propósito de preparar o evento e acolher quem
vier a Portugal.
“Já fiz um pré-aviso, estamos na proximidade, a linha do comboio funciona…
Santarém e Setúbal fomos alertados para a necessidade de acolhimento de
jovens”, explicou.
O bispo escalabitano espera em 2022 uma diocese mobilizada para a JMJ e
para abrir as portas aos jovens, uma vez que estão “bem situados
geograficamente” para um trabalho de “acolhimento e apoio”, com a ajuda dos
mais novos.
“Se temos preocupações sociais, também temos a graça de ter uma juventude
que nos está a dar um belíssimo testemunho: Convívios fraternos, Equipas Jovens
de Nossa Senhora, Escuteiros, outros grupos”, exemplificou.
Neste contexto, o prelado
destacou ainda que têm tido “a graça” de receber jovens universitários no
Ribatejo, através do projeto ‘Missão País’, considerando que esta é “uma
experiência ótima” para os missionários e “também para as comunidades” que
estão a “beneficiar imenso” com a “experiência maravilhosa de testemunho
juvenil”.
“É ver como é possível e bom os jovens serem os primeiros interessados nas
pessoas, nas instituições”, acrescentou.
A 27 de janeiro, último dia da JMJ Panamá, presidida pelo Papa Francisco, o Vaticano anunciou que Portugal vai
receber a próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude, na
cidade de Lisboa, em 2022.
“Acolhi com alegria e com grande expectativa. É um evento que se espera
com grande êxito, com muita alegria e bons frutos para a juventude em Portugal,
a juventude na Europa e no mundo”, concluiu o bispo de Santarém.
SN/CB/OC
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