LITURGIA QUARESMA III DOMINGO
LITURGIA
QUARESMA III DOMINGO
Reflexão sobre a liturgia VATICANNews
Jesus não concorda que cultivemos sentimentos de violência contra as pessoas que nos fizeram mal. Ele convida todos a uma mudança, a uma conversão. Deus nos quer pessoas apaixonadas, vibrantes, dedicadas à missão até à raiz de nossa existência, contudo Ele nos quer cidadãos absolutamente convertidos ao bem
Jesus não concorda que cultivemos sentimentos de violência contra as pessoas que nos fizeram mal. Ele convida todos a uma mudança, a uma conversão. Deus nos quer pessoas apaixonadas, vibrantes, dedicadas à missão até à raiz de nossa existência, contudo Ele nos quer cidadãos absolutamente convertidos ao bem
Cidade
do Vaticano
A
cena de Moisés e da sarça ardente, que temos na primeira leitura, apresenta-nos
o coração do grande líder judeu. Moisés possuía grande sensibilidade e senso de
justiça. Ele se revoltou com a injustiça praticada em relação a um homem judeu
e deixou vir à tona um grande arroubo em favor do oprimido. Ele demonstrou ser
possuído por grandes paixões.
Ouça a reflexão litúrgica e compartilhe!
É de
homens assim que Deus precisa para agir no mundo. Deus deu missão a Moisés, a
Sansão, a Davi, a João Batista, a todos aqueles que se deixaram tomar por uma
grande paixão em favor do ser humano. Vejamos nossos santos: Vicente de Paulo,
Damião de Veuster, Madre Teresa de Calcutá, e tantos outros!
Mas
voltemos a Moisés. Deus vê nele o libertador nato para redimir seu povo,
subjugado pelos egípcios. Por outro lado Moisés, em suas orações, percebeu que
Deus precisava dele. Deixou-se tocar pelo Senhor no momento em que se revoltou
quando viu injustiças. Mais tarde, refletindo sobre esses fatos, percebeu que
deveria deixar sua vidinha acomodada de pastorear rebanho, de estar com a
família e com os amigos para se colocar a serviço de Deus, a
serviço do povo.
Sabia
que Deus estaria sempre com ele e jamais o abandonaria, nem a ele e nem aos
seus.
Essa
vocação para ser libertador, nasceu junto a uma imperfeição grave. Moisés agiu
com violência matando o egípcio que oprimia um seu conterrâneo. Mesmo assim,
Deus viu nele qualidades de libertador.
Agora,
no Evangelho, Jesus vai corrigir essa ação de Moisés, ao não concordar com a
indignação do povo em relação a Pilatos.
Jesus
não concorda nem com retribuição sanguinária à atitude de Pilatos e nem em
atribuir aos galileus mortos alguma culpa.
Jesus
não concorda que cultivemos sentimentos de violência contra as pessoas que nos
fizeram mal. Ele convida todos a uma mudança, a uma conversão.
A
parábola da figueira estéril nos convoca a uma paciência e a uma esperança
divinas, tolerantes com as fraquezas humanas. Tolerante, mas não conivente ou
negligente.
Deus
nos quer pessoas apaixonadas, vibrantes, dedicadas à missão até à raiz de nossa
existência, contudo ele nos quer cidadãos absolutamente convertidos ao bem.
Pe.
Cesar Augusto dos Santos, S.J.
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