IÉMEN/massacre Continua a guerra e o massacre de civis
IÉMEN/massacre
Continua a guerra e o massacre de civis
21
mqrço 2019 Vatican News
Apesar dos acordos de Estocolmo de
dezembro, no martirizado Iêmen continua o massacre de civis, em média há uma
vítima a cada 8 horas. As condições de vida são dramáticas em todo o país e
regista-se no país o maior foco de cólera da história
Cidade do Vaticano
No próximo dia 26 completam 4
anos do início da guerra civil no Iêmen que até agora causou a morte de 7 mil
civis e obrigou 3 milhões de iemenitas a abandonarem suas próprias casas.
Dentro do país milhões de pessoas estão sem moradia e vivem em condições higiênico-sanitárias
dramáticas.
Cerca de 90% da população (24
milhões de cidadãos em um total de 30,5 milhões) dependem totalmente de ajudas
humanitárias provenientes do exterior, grande parte de ONGs e Nações Unidas. O
problema, segundo a Oxfam (Confederação internacional de ONGs), são os ataques
aéreos, os bombardeios e as explosões de minas terrestres que destruíram quase
todas as infraestruturas civis, impossibilitando o funcionamento normal dos
corredores humanitários para o transportes de bens de primeira necessidade e
medicamentos.
Tudo é agravado pela grande
carestia determinada pelo enfraquecimento da economia do país e o fechamento
dos principais portos inclusive o porto de acesso das ajudas humanitárias, o de
Hodeidah.
Emergência cólera
O responsável pelas Políticas de
Emergência humanitária da Oxfam, Paolo Pezzati disse ao Vatican
News que no Iêmen encontra-se o maior foco de cólera da história.
Pezzati disse ainda que o país está para entrar em uma fase sem retorno porque
“gerações inteiras poderiam não ver o próprio futuro por causa do bloqueio
total de todos os tipos de atividades civis”. Também foram duras as críticas
aos países ocidentais que fornecem armas à coalizão saudita, “entre os quais a
Itália consta como um dos principais vendedores”. VaticanNews
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