Perseguição/mártires Papa reza pelos «mártires» cristãos de hoje
Perseguição/mártires
Papa reza pelos «mártires» cristãos de hoje
Mar 5, 2019 - 17:00
Francisco recorda violações à liberdade religiosa em intenção de oração para o mês de março
O Papa convidou os católicos a rezar pelos “mártires” da atualidade, num vídeo divulgado hoje, com a sua intenção de oração para o mês de março.
O Papa convidou os católicos a rezar pelos “mártires” da atualidade, num vídeo divulgado hoje, com a sua intenção de oração para o mês de março.
“Talvez seja difícil de
acreditar, mas hoje há mais mártires do que nos primeiros séculos”, refere
Francisco, na edição mensal do ‘Vídeo do Papa’, divulgado com a ajuda das redes
sociais.
Segundo o Papa, estes
fiéis são perseguidos porque “dizem a verdade e anunciam Jesus Cristo para esta
sociedade”.
“Isso acontece
especialmente lá onde a liberdade religiosa ainda não está garantida, mas
também em países onde, em teoria e nas leis, se tutela a liberdade e os
direitos humanos”, adverte.
Rezemos para que as comunidades cristãs, em
particular as que são perseguidas, sintam a proximidade de Cristo e vejam os
seus direitos reconhecidos”.
Em comunicado enviado
hoje à Agência ECCLESIA, a Rede Mundial de Oração do Papa assinala que, em
muitos lugares do mundo, “benzer-se, ler a Bíblia, ir ao domingo à missa, falar
de Jesus, rezar o terço significa arriscar a própria vida, ser assassinado, apedrejado
ou terminar em campos de trabalho forçado”.
A nota de imprensa cita
o Relatório sobre Liberdade Religiosa no Mundo 2018, da Fundação Ajuda à Igreja
que Sofre (AIS), segundo o qual “os cristãos são a comunidade religiosa mais
perseguida no mundo” e o direito à liberdade religiosa está ameaçado em mais de
38 países, 21 dos quais estão classificados como de perseguição.
“Em muitos lugares do
mundo, a liberdade religiosa não é um direito, é uma questão de sobrevivência.
Não se trata de saber se cada um se sente mais ou menos cómodo com as bases
ideológicas que sustentam a liberdade religiosa; trata-se de saber como evitar
um banho de sangue”, assinala Thomas Heine-Geldern, presidente executivo da
fundação pontifícia AIS.
Já o diretor
internacional da Rede Mundial de Oração do Papa realça que “a situação dos
cristãos perseguidos no mundo é cada vez menos longínqua e abstrata”.
“São eles, mas
poderíamos ser nós”, afirma o P. Frédéric Fornos.
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