MOÇAMBIQUE Ciclone Idai: ONU mobilizada para ajudar Zimbábue, Moçambique e Malauí BR
Ciclone Idai: ONU
mobilizada para ajudar Zimbábue, Moçambique e Malauí
BR
Vista aérea de Tengani, Nsanje, Maláui.
17 março 2019
Em comunicado, secretário-geral disse estar
entristecido pela perda de vidas, destruição de propriedade e
deslocamento devido às fortes chuvas e inundações causadas pelo ciclone
tropical Idai; segundo PMA, pelo menos 1,7 milhão de pessoas estavam no
caminho direto do ciclone em Moçambique; 920 mil pessoas foram afetadas no
Malauí.
Segundo
o Escritório da ONU de Assistência Humanitária, Ocha, após a passagem por
Moçambique, em 14 de março, o ciclone Idai continuou o seu percurso como uma
tempestade tropical e atingiu a região leste do Zimbábue com chuvas intensas e
ventos fortes. Os distritos de Chimanimani e Chipinge foram os mais atingidos,
provocando inundações fluviais e repentinas, mortes, destruição de meios de
subsistência e de propriedades.
Agências
de notícias informam que as pontes Matsororo and Muusha, sob o rio Mvumvumvu,
foram levadas pela água e o fornecimento de eletricidade também foi afetado em
muitas áreas.
ONU Moçambique já está ajudando pessoas e famílias afetadas pelo ciclone tropical Idai, by ONU Moçambique |
Segundo
o Ocha, o número de mortos pode aumentar nos próximos dias, à medida que mais
informações sobre o impacto da tempestade se tornarem disponíveis.
Guterres
Em
comunicado emitido pelo seu porta-voz, o secretário-geral disse “estar
entristecido pela perda de vidas, destruição de propriedade e deslocamento de
pessoas devido às fortes chuvas e inundações causadas pelo ciclone tropical
Idai”.
António
Guterres estendeu suas condolências às famílias das vítimas, ao povo e ao
governo do Zimbábue.
O
chefe de ONU disse ainda que “as Nações Unidas expressam sua solidariedade com
as autoridades do Zimbábue e estão prontas para trabalhar com elas à medida que
respondem às necessidades humanitárias que resultaram do desastre”.
Inundações
Informações
iniciais do Ocha, indicam que as inundações e deslizamentos de terra teriam
afetado pelo menos 1.600 famílias nos distritos de Chimanimani, Chipinge,
Nyanga e Mutare, e na província de Manicaland.
Com
base em dados do censo, se estima que 48% dos afetados sejam crianças e 52%
mulheres. No campo de refugiados de Tongogara, quase 300 pessoas foram
afetadas, com 49 casas danificadas.
Moçambique
Segundo
o porta-voz do Programa Mundial de Alimentação, PMA, Hervé Verhoosel
,“projeções preliminares do PMA derivadas de satélite indicam que pelo menos
1,7 milhão de pessoas estavam no caminho direto do ciclone em Moçambique, e 920
mil pessoas foram afetadas no Malauí.”
Verhoosel
informou que equipes da agência estiveram trabalhando ativamente nos três
países atingidos pelo ciclone. No Malauí, o PMA planeja ajudar 650 mil pessoas
com assistência alimentar e outras 600 mil em Moçambique.
O
porta-voz destaca ainda que em Moçambique, o número pode ser revisto à medida
que dados mais precisos se tornarem disponíveis. A resposta incluirá a entrega
por via aérea de biscoitos altamente energéticos para as comunidades isoladas
pela inundação, fornecimento de milho, feijão e óleo vegetal para as
comunidades acessíveis por estrada e fornecimento de cupons de alimentação em
áreas urbanas e periurbanas.
Ainda
em Moçambique, o porta-voz destacou que o PMA também aumentará a provisão de
serviços para o tratamento da desnutrição aguda moderada em crianças de 6 a 59
meses em comunidades afetadas pelo ciclone.
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