MOÇAMBIQUE/Idaicplp CPLP ajuda Moçambique com cerca de 1,5 milhões de euros
MOÇAMBIQUE/Idaicplp
CPLP ajuda Moçambique com cerca de 1,5 milhões de euros
VATICANNEWS
Comunidade
dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) assina memorando com Moçambique para
transferir verbas para vítimas do Idai.
Cerca de um milhão e quinhentos
mil euros é o montante que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa vai
enviar para Moçambique.
A verba, que será entregue ao
Instituto de Gestão das Calamidades Naturais de Moçambique, é assumida no
memorando de entendimento assinado 2ª feira, 8 de abril, na sede da organização
lusófona em Lisboa, entre a CPLP e o governo moçambicano.
Uma ajuda no âmbito do Fundo
de Solidariedade criado pela CPLP para apoiar as regiões atingidas pela
calamidade, uma iniciativa anunciada no dia 22 de março, após uma reunião
extraordinária do Comité de Concertação Permanente, em que os representantes
dos nove países-membros debateram “propostas para ajudar a mitigar a tragédia”,
e onde foi decidido também pedir a ajuda dos países observadores da organização
lusófona.
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Estão já disponíveis 250 mil
euros (consignados por Portugal à rubrica "alterações climáticas" no
âmbito do fundo especial da CPLP) que deverão ser reforçados com os contributos
de Timor-Leste (890 mil euros), Cabo Verde (200 mil euros), Guiné-Bissau (100 mil
euros), Portugal (100 mil euros), Associação Caboverdeana, na qualidade de
observador consultivo da CPLP (250 euros) e Ordem dos Advogados de Portugal
(7.000 euros).
Importância do gesto da CPLP
"Quando a CPLP decidiu, há
uma semana e meio, instituir este apoio especial no âmbito do fundo especial da
CPLP tínhamos em mente, não só a situação trágica que estavam a passar os
nossos irmãos de Moçambique, mas também a importância de haver um gesto da CPLP
nesta hora muito difícil para um dos seus estados-membros fundadores",
assinalou o secretário-executivo da CPLP, Francisco Ribeiro Telles, após a
assinatura do protocolo.
Fundos serão usados com transparência
Por sua vez, o embaixador de
Moçambique em Lisboa e representante permanente do país na organização
lusófona, Joaquim Bule, agradeceu “o gesto da CPLP" e garantiu que os
fundos serão usados "com a transparência necessária".
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