PAIXÃOL/sadismovítimas Porto: Bispo denuncia «sadismo» da sociedade atual que «sente prazer em gerar vítimas»
PAIXÃO/sadismovítimas
Porto: Bispo
denuncia «sadismo» da sociedade atual que «sente prazer em gerar vítimas»
Abr 19, 2019 - 16:25
É «anti-humano, animalesco,
diabólico», disse D. Manuel Linda na celebração da Paixão e Morte do Senhor
O bispo do Porto criticou hoje o “sadismo” e a atração pela
propagação do sofrimento que marca boa parte da sociedade atual, em contraponto
com o sacrifício de Cristo, que na cruz quis “carregar” das dores da
humanidade.
Na homilia da
celebração da Paixão e Morte do Senhor, esta tarde na Catedral do Porto, D.
Manuel Linda classificou como “anti-humano, animalesco, diabólico” aquilo que
está a acontecer em várias partes do mundo, onde se “sente prazer em gerar
vítimas, em espezinhar o outro na sua dignidade”.
O responsável
católico apontou para um cenário que, a par dos conflitos e guerras que seguem
em várias partes do mundo, se faz notar também no ambiente digital, onde as
pessoas também muitas vezes são destruídas e “mortas” no seu bom nome.
“Seja pelas fake news
intencionais, notícias falsas e persistentes que encontram no escondimento das
«redes sociais» o terreno propício para o germinar de tudo o que é torpe”
ou “em certos meios de comunicação social” que servem como “caixa de
ressonância para uma maior repercussão”.
“Estes que assim
fazem são do diabo e não de Deus, pois não só não retiram a dor do mundo como,
voluntariamente, ainda a implantam e acrescentam”, apontou D. Manuel Linda.
O bispo do Porto foi
mais longe ao dizer que todos os que “vivem em pecado – e pecado grave – devem
sentir-se excomungados da Igreja”, já que as suas ações são contrárias às
“práticas” e às “atitudes do Salvador”.
Uma mensagem para fora mas também
para dentro da Igreja Católica, para todas as suas comunidades.
“Foi o nosso mal, o
nosso pecado e a nossa dor que Jesus carregou nos seus ombros” e “ser cristão –
e porventura até ser homem – é contribuir empenhadamente para retirar a dor de
todas as existências e estar perto de quem é ferido”, assinalou. JCP|Ecclesia
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