PÁSCOA/sinaisdemorte Bispo de Angra pede resposta para «sinais de morte» no mundo
PÁSCOA/sinaisdemorte
Bispo de Angra pede
resposta para «sinais de morte» no mundo
Abr 21, 2019 - 13:36
«A Vida Nova presente na vida
dos batizados não é uma teoria», sublinha D. João Lavrador
O bispo de Angra presidiu hoje à Missa de Páscoa na Sé
açoriana, alertando para os “sinais de morte” no mundo, a que os católicos
devem responder.
“Este é o dia para
lançarmos o olhar para o nosso mundo, para a nossa sociedade e para a nossa
cultura e escutar o clamor de tantos homens e mulheres que atingidos pelos
sinais de morte, procuram uma vida autenticamente digna do ser humano”,
sublinhou D. João Lavrador, numa homilia enviada à Agência ECCLESIA.
O responsável
sustentou que a ressurreição e a “Vida Nova presente na vida dos batizados” não
são uma teoria, mas “uma prática, de modo que colocando a esperança nos bens
futuros se aplicam afincadamente na transformação do mundo atual”.
“Buscar
os Sinais do Reino de Deus, desenvolvê-los e torná-los patentes para que
atraiam e sirvam de apoio seguro para a humanidade de hoje, eis o nosso
compromisso”, apontou.
O
bispo de Angra propôs a ressurreição de Jesus como alternativa às “trevas” da
ignorância, à soberta e ao egoísmo.
“Há
um mundo novo que se abre através da Ressurreição, no qual é possível fazer
desaparecer a exclusão, a miséria, a ignorância, a violência, as trevas da
inteligência, a ausência de Deus e a autorreferencialidade para desabrochar a
alegria e o amor, a paz e a partilha comunitária, a comunhão com Deus e com os
irmãos”, declarou D. João Lavrador.
O
responsável deixou votos de que a celebração da ressurreição de Jesus Cristo
chegue “a todos e em todos os lugares”.
“Imploro
de Nossa Senhora, Mãe e Rainha dos Açores, que se alegrou com a ressurreição do
Seu Filho que lance o Seu olhar e a Sua bênção sobre todos os nossos
diocesanos, famílias, idosos, criança, jovens, emigrados, prisioneiros,
doentes, excluídos cultural, social e religiosamente e todos os que se sentem
destituídos da sua dignidade humana e nos encaminhe pelas sendas da
evangelização do mundo de hoje”, concluiu.
A
Páscoa assinala a ressurreição de Jesus e é a festa mais importante do
calendário litúrgico da Igreja Católica. OC|Ecclesia
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