PÁSCOA/vigíliavigilância D. Nuno Brás pede “vigilância pelo mundo em que vivemos”
PÁSCOA/vigíliavigilância
D. Nuno Brás pede
“vigilância pelo mundo em que vivemos”
O bispo do Funchal lembrou ainda
que “esta é a noite em que
Jesus passa vitorioso pela nossa vida e nos
oferece a salvação”.
Por
Luisa Gonçalves
21 Abril, 2019 in JM
Foto: Duarte Gomes |
O bispo do Funchal
defendeu na homilia da Missa da Vigília Pascal, celebrada na
noite deste sábado, 20 de abril, na Sé que é preciso assumir uma
atitude de vigilância em toda a nossa vida e pelo mundo em que vivemos.
“Vigiemos: vigiemos por
nós; vigiemos pelos irmãos; vigiemos pelo mundo em que vivemos. Vigiemos agora
e assumamos essa atitude de vigilância em toda a nossa vida. Vigiemos e
caminhemos. Vigiemos e proclamemos ao mundo a ressurreição de Cristo, que é
vitória de Deus e vitória do ser humano. A nossa vitória”, disse D. Nuno Brás,
nesta que foi a primeira Vigília Pascal a que presidiu como bispo do Funchal.
Mas o prelado começou
por sublinhar o valor desta noite ao referir que “hoje todos os sinais nos
convidam a deixar que Deus passe por nós e a, com Jesus, passarmos da morte à
vida”.
De resto, sublinhou D.
Nuno, “quando a morte parecia ter levado a melhor, quando tudo parecia perdido
e a Palavra ter sido também ela derrotada, quando o grande silêncio envolveu o
mundo no dia de Sábado — foi então que o Senhor Jesus, vencendo a morte e o
pecado, ressuscitou vitorioso do túmulo. E esta Boa Notícia acabou de ressoar
também hoje nesta catedral: Aleluia!”
É por isso, frisou, que
“esta é a noite”. A noite em que “Deus passa vitorioso pelas nossas vidas, e
nos oferece a salvação”, a noite em que “Cristo ressuscita vitorioso do túmulo
e nos oferece a vida”, a noite em que “a morte foi vencida, e a nós, que no
batismo fomos sepultados com Cristo, foi-nos dada a graça de com Ele
ressurgirmos e vivermos para sempre”.
Mas esta é também a
noite em que se conhece o plano de Deus: “Agora conhecemos o plano de Deus;
conhecemos a Sua obra-prima: Jesus ressuscitado, Homem novo que dá origem a um
novo modo de viver, a uma humanidade nova, renascida a partir das águas do
batismo”, transmitiu D. Nuno Brás.
Neste
contexto, frisou o bispo diocesano, quem poderia “deixar-se dormir, sabendo que
a morte foi para sempre derrotada? Esta é a noite que brilha como o dia porque
para todos foi escancarado o horizonte da vida eterna — e, em dia como este,
não podemos dormir, não podemos descansar”.
De referir que, no
decorrer desta celebração, composta por quatro partes distintas, nomeadamente o
Lucernário, a Liturgia da Palavra, a Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística,
dois jovens catecúmenos – a Inês Alves e o Bruno Pereira – receberam os
sacramentos da iniciação cristã. Logo depois, toda a assembleia foi
convidada a renovar as suas promessas batismais, com D. Nuno Brás a aspergir
depois os fiéis com água benta.
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