MOÇAMBIQUE/IdaiOnu Agência da ONU já levou ajuda a 1 milhão de pessoas

MOÇAMBIQUE/IdaiOnu
Agência da ONU já levou ajuda a 1 milhão de pessoas
16.abril.2019
Trabalho de assistência humanitária continua no país lusófono quatro semanas depois do ciclone Idai; Programa Mundial de Alimentação pretende ajudar um total de 1,7 milhão de pessoas; Organização Mundial de Saúde ajuda a recuperar 47 centros de saúde danificados.
Um mês depois de o ciclone Idai ter atingido Moçambique, o Programa Mundial de Alimentação, PMA, alcançou um milhão de pessoas com assistência alimentar.
A agência continua a expandir a sua resposta e planeja ajudar um total de 1,7 milhão de pessoas que necessitam urgentemente de apoio alimentar nas quatro províncias mais afetadas, Sofala, Manica, Tete e Zambézia.
Resposta
O PMA destaca a generosidade de diversos doadores, mas afirma que ainda precisa de US$ 130 milhões para implementar integralmente a sua resposta até junho.
As pessoas recebem mantimentos como arroz e farinha de milho, leguminosas, alimentos fortificados e óleo vegetal suficientes para 30 dias.
A agência explica que, nos locais onde os mercados estão funcionando, as distribuições de alimentos vão, cada vez mais, dar lugar a transferências de dinheiro. Cerca de 145 mil pessoas receberão apoio dessa forma em abril.
O PMA enviou nutricionistas para as quatro províncias prioritárias e elaborou um plano de seis meses para tratar pelo menos 100 mil crianças e mulheres.
Cultivo
O plantio para a segunda colheita de 2019, que acontece em outubro e novembro, deve ser concluído nos próximos dias.
A Organização para a Alimentação e Agricultura, FAO, iniciou a distribuição de sementes de milho, feijão e vegetais, e de ferramentas, para cerca de 15 mil famílias de pequenos agricultores nas províncias de Sofala e Manica. O PMA apoiou este esforço, fornecendo assistência alimentar, para garantir que as sementes sejam plantadas ao invés de consumidas.
Mais de 700 mil hectares de culturas foram destruídos antes da colheita principal, de abril e maio, agravando o risco de insegurança alimentar no país. Outras fontes importantes de rendimento, como a pecuária e a pesca, também foram seriamente afetadas.


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