PÁSCOA/fimculturadamorte Viseu: Bispo apela a fim de «cultura de morte», em defesa dos doentes e dos mais frágeis
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Viseu: Bispo apela
a fim de «cultura de morte», em defesa dos doentes e dos mais frágeis
Abr 23, 2019 - 12:29
Eutanásia e aborto «envergonham
uma sociedade que se afirma humanista», disse D. António Luciano
O bispo de Viseu defendeu na celebração de Páscoa o fim do
que chamou de “cultura de morte”, afirmando que os crimes contra a vida
“envergonham uma sociedade que se afirma humanista”.
“Não abandonemos os
nossos doentes, os mais frágeis e os que sofrem, façamos para isso as melhores
leis para os proteger, promover e dignificar. Promover a dignidade da
vida, uma vida digna, em qualidade aliviando as dores, os sofrimentos e os
sintomas dos doentes, acompanhando-os nos cuidados com humanismo e
espiritualidade na hora da sua morte”, apelou D. António Luciano, na homilia da
Vigília Pascal, divulgada pela Diocese de Viseu.
O responsável
sublinhou que a Igreja ensina e pede aos cristãos que “promovam uma verdadeira
cultura da vida, rejeitando sempre uma cultura de morte”.
Este compromisso,
precisou, implica “dizer não à morte de inocentes, não a práticas permissivas
que legalizam o aborto, o infanticídio, a pena de morte, a eutanásia e a
distanásia”.
Estes crimes envergonham uma sociedade que se afirma humanista,
desenvolvida, civilizada, são uma falta de respeito pela vida, empobrecimento
do valor da dignidade da pessoa e uma ofensa grave ao Criador”.
O bispo de Viseu
aludiu ao “sofrimento de um doente terminal” e outros sofrimentos, desejando
que estes não impeçam “a ousadia de sonhar e de esperar a verdadeira Páscoa”.
“Hoje a nossa
sociedade tem muitas formas e instrumentos para prestar os melhores cuidados
aos doentes, em todas as fases da doença, mesmo os incuráveis ou os que se
encontram em fase terminal de vida”, assinalou D.
António Luciano, com formação em enfermagem e bioética.
O responsável pela
Diocese de Viseu desejou também que “os cenários orquestrados de guerra
desapareçam, que os campos de refugiados e emigrantes à deriva, no meio do mar
nunca afoguem os sonhos de tantas vidas inocentes, que contemplam com esperança
a outra margem”. OC|Ecclesia
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