PÁSCOA/conheceranunciarBoanova Bispo do Funchal diz que todos têm o direito de conhecer a Boa Nova e o dever de anunciar o Evangelho

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Bispo do Funchal diz que todos têm o direito de conhecer a Boa Nova e o dever de anunciar o Evangelho 

D. Nuno Brás lembrou as vítimas dos ataques no Sri Lanka, que causaram a morte a várias dezenas de pessoas.

Por Luisa Gonçalves21 Abril, 2019

Foto: Duarte Gomes

 O bispo do Funchal disse este domingo (21/04), na Solenidade da Páscoa do Senhor, a que presidiu na Sé, e citando o papa Francisco que todos os seres humanos têm “o direito de conhecer a Boa Nova” e todos os cristãos “o dever de anunciar o Evangelho”.

De resto, sublinhou o bispo diocesano, “esta é a missão que Deus nos confia. Confia em nós para darmos a conhecer a todos, para que de todos seja conhecida esta Boa Notícia: Cristo ressuscitou; com Ele a morte foi vencida; e nele também nós a podemos vencer!”

 “Não nos basta a nós, seres humanos, permanecer na memória dos demais. Trazemos em nós uma sede de viver. Somos estruturalmente avessos à morte. Queremos viver para sempre, e queremos viver para sempre na felicidade eterna”, frisou o bispo diocesano.

Foto: Duarte

O prelado, que no início da celebração recordou as vítimas dos ataques a igrejas e hotéis no Sri Lanka,  que vitimaram mortalmente várias dezenas de pessoas entre as quais um português, lembrou que “apenas Jesus”,  nos pode “dar a esperança, a certeza de que a morte foi vencida, de que a morte deixou de ser uma fatalidade, deixou de ser o destino a que todos estaríamos votados. E como é diferente poder viver para a vida, num horizonte de vida eterna, ou viver para a morte, para o nada”.

D. Nuno voltou ainda a citar o Papa, na sua Exortação ‘Cristo vive’ dedicada aos jovens, para referir que corremos o risco de olhar para Jesus Cristo “apenas como um bom exemplo do passado, como uma recordação, como Alguém que nos salvou há dois mil anos.” E isso de nada nos serviria.  Pelo contrário, se Ele vive, “então poderá estar presente em cada momento da tua vida, para o encher de luz. Assim, nunca mais haverá solidão nem abandono.” Até porque, disse, “Ele não só veio, mas vem e continuará a vir todos os dias, para te convidar a caminhar para um horizonte sempre novo”.