3. GUINÉ-BISSAU e a religião in Boa Nova jun 2019


3. GUINÉ-BISSAU e a religião
in Boa Nova jun 2019
Ao longo do século XX, a maioria dos guineenses praticava alguma forma de animismo. No início do século XXI, muitos se converteram ao islamismo, que hoje é praticado por 50% da população do país. A maioria dos muçulmanos da Guiné-Bissau é da denominação sunita, sendo que cerca de 2% pertencem à seita Ahmadi.[25]sO cristianismo é seguido por cerca de 10% da população do país e 40% continuam a manter as crenças nativas. Essas estatísticas podem ser enganadoras dado que muitos habitantes praticam formas sincréticas das religiões islâmica e cristã, combinando suas práticas com as crenças tradicionais africanas
Atualmente, na Guiné Bissau, cerca de 45% são muçulmanos e estão mais concentrados no interior do País do que na zona costeira. Os adeptos das religiões tradicionais são cerca de 47 a 50% e o resto da população é composta por cristãos que representam 5 a 8% da população Islamismo: O Islão, foi trazido por comerciantes que vinham daquilo que constitui hoje Marrocos e a Argélia. Na África Ocidental, tornou-se a religião da classe mais alta mas as pessoas comuns preferiam as suas crenças tradicionais. Ao longo dos séculos, os governantes tentavam combinar o Islão com as tradições locais chegando até a lançar guerras santas (jihad) contra os não crentes. Daí a grande importância conseguida pelo Islão.
Antes da chegada do Islão e do Cristianismo, as religiões tradicionais prevaleciam na África Ocidental, incluindo na Guiné-Bissau. Hoje, é difícil traçar linhas claras entre os valores de cada uma. Entretanto quase todas as religiões tradicionais são animistas, ou seja, são baseadas na atribuição da vida ou da consciência a objetos ou fenômenos naturais. De acordo com a fé, a terra pertence aos antepassados e, por essa razão, não pode ser vendida. O Cristianismo entrou na Guiné Bissau por influência europeia, que teve oposição forte com as ”guerras santas”; estas começaram a orientar-se com mais intensidade contra os europeus do que contra os africanos “infiéis”. Hoje, o Cristianismo está representado na Guiné- -Bissau com igrejas e templos que se tornam já pequenos, pois a população simpatiza com o Cristianismo, o que faz com que tenha crescido ano após ano o número de fiéis. O trabalho social, educacional e humanitário é muito significativo.



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