ÉVORA/ir às periferias Diocese quer atualizar a «grande mensagem» de ser «Igreja aberta»


ÉVORA/ir às periferias
Diocese quer atualizar a «grande mensagem» de ser «Igreja aberta»
Jun 28, 2019 - 17:59
«Queremos viver o compromisso de irmos às periferias» – D. Francisco Senra Coelho
Foto: Pedro Miguel Conceição/a defesa

O arcebispo de Évora disse hoje, 28 de junho 2019, que a arquidiocese quer atualizar “a grande mensagem” de ser “Igreja aberta”, “viver o compromisso” de ir às periferias, como pede o Papa Francisco, e “renovar” a consagração “ao amor de Deus”.
Em declarações enviadas à Agência ECCLESIA, D. Francisco Senra Coelho manifestou a vontade de “renovar a consagração desta arquidiocese ao amor de Deus”, que D. Manuel Mendes da Conceição Santos (arcebispo eborense de 1920 a 1955) celebrou na catedral, e “viver o compromisso” de irem “às periferias”.
“Como pede o Papa Francisco atualizando a grande mensagem de sermos Igreja aberta, acolhedora próxima e que sabe cuidar e tratar das feridas que o mundo provoca em tantas pessoas feridas pelo abandono, pela situação de pobreza e curar feridas através de cuidado maternal”, desenvolveu.
O objetivo é “inserir” cada pessoa à sua maneira e nas suas circunstâncias na Igreja “confiando nelas e enviando-as todos juntos em missão” para levar ao mundo “o amor” que recebem.
“Queremos hoje aqui renovar tudo, rezando pelos sacerdotes, neste dia de oração pelos sacerdotes, pelos presbíteros, pedindo ao Senhor que sejam pastores com cheiro a ovelha, que tragam das ovelhas o seu cheiro, os seus problemas, e que os levem a Cristo na sua oração e levem às ovelhas o cheiro de Cristo, ou seja, o amor de Cristo, pela proximidade, pelo compromisso com elas”, destacou D. Francisco Senra Coelho.
Foto: Pedro Miguel Conceição/a defesa
 “Este desafio que somos chamados a experimentar, sermos amados pelo amor eterno de Deus, para amarmos a humanidade, cada pessoa, aqueles que vivem connosco, aqueles que estão perto de nós com esse amor com que somos amados”, acrescentou.

Um “desafio espiritual” que para D. Francisco Senra Coelho se traduz “na humanização, no sentido de serviço, no voluntariado”, numa dimensão “muito grande” pela defesa dos mais desprotegidos, e ao mesmo tempo “proclamação da justiça no mundo”.
“Não é uma poesia, é um compromisso de vida viril e, ao mesmo tempo, muito exigente, com a humanização e os direitos humanos”, realçou, sobre a defesa da justiça e da solidariedade, de “uma opção preferencial pelos mais pobres”. CB/PR|Ecclesia

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