PORTUGAL/vítimasincêndios Assinala-se hoje o Dia Nacional em Memória das Vítimas dos Incêndios Florestais
PORTUGAL/vítimasincêndios
Assinala-se hoje o Dia Nacional em Memória das Vítimas dos Incêndios
Florestais
Jun 17, 2019 - 8:53
Iniciativa da Assembleia da
República foi saudada pela Cáritas Portuguesa
Assinala-se hoje o Dia
Nacional em Memória das Vítimas dos Incêndios Florestais, instituído pela
Assembleia da República para “evocar os homens, as mulheres e as crianças que
perderam a vida em 2017”.
O projeto de resolução nº 2185/XIII/4.a, da AR de
Portugal, inclui também entre os objetivos do Dia Nacional em Memória das
Vítimas dos Incêndios Florestais lembrar “todos quantos, ao longo da nossa
história, sucumbiram ao flagelo dos incêndios florestais em Portugal”, bem como
lembrar que “uma tragédia” como a
que se verificou há dois anos “não mais se poderá repetir”.
2017 foi considerado o ano mais trágico em Portugal em relação a
incêndios, marcado por dois grandes fogos: Primeiro o incêndio florestal com
origem em Pedrógão Grande (Distrito
de Leiria, Diocese de Coimbra), a 17 de
junho, que alastrou a vários territórios vizinhos e aos distritos vizinhos
de Castelo Branco e Coimbra, provocou 66
mortos e 254 feridos; o prejuízo material foi calculado em mais de 500
milhões de euros; O segundo grande
incêndio foi em outubro, nos
distritos de Coimbra, Viseu, Aveiro e
Guarda, e provocaram 49 mortos e
perto de 70 feridos.
Numa informação enviada à Agência ECCLESIA, o presidente da Cáritas
Portuguesa saudou a iniciativa parlamentar e referiu que se o país não souber
“fazer frente a este flagelo” dos incêndios, vai ”comprometer as gerações
atuais e futuras”.
“Este deverá ser um dia que nos recorde também da responsabilidade
individual no cuidado com o Bem Comum e, concretamente, com a Casa Comum que é
para nós este planeta que habitamos”, escreve Eugénio Fonseca.
A organização da Igreja Católica em Portugal assinala que “não pode deixar
de lembrar todos” os que depois desta tragédia também já foram vítimas de
incêndios florestais e “aguardam ainda uma resposta” das instâncias oficiais
para “superar o impacto causado”, nomeadamente, em Monchique, na Diocese do Algarve, em 2018.
A Cáritas Portuguesa informa que tem trabalhado na qualidade da sua
intervenção e a equipa de coordenação nacional que vai agilizar o Plano Institucional
de Resposta a Emergências e Catástrofes (PIREC) deu início à sua ação com uma
reunião no dia 15 de junho, no Hotel de Santo Amaro, em Fátima. CB/OC|PR|Ecclesia
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