CATEQUISTAS/rostoJesuscrianças D. Nuno Brás diz que “os catequistas são o rosto de Jesus"


CATEQUISTAS/rostoJesuscrianças
D. Nuno Brás diz que “os catequistas são o rosto de Jesus"
Por Luisa Gonçalves
Foto: Duarte Gome

D. Nuno Brás foi um dos oradores do Dia Diocesano do Catequista que decorreu durante todo o dia 10 de Junho, no pavilhão do Colégio do Infante, no Monte.
A iniciativa contou com 700 participantes. D. Nuno disse ao Jornal da Madeira, isto demonstra que “os catequistas da Diocese do Funchal não se limitam simplesmente ao encontro de catequese semanal, mas pelo contrário se preocupam em viver esta missão do catequista também numa dimensão da comunidade paroquial e da comunidade diocesana e por isso importante ter aqui 700 catequistas dos mil que a diocese tem”.
E reltivamente aos muitos sacerdotes presentes:  “os párocos dão importância àquilo que é a função e o trabalho do catequista e por isso mesmo é importante que os catequistas sejam acompanhados pelos párocos que é, digamos, o primeiro catequista da paróquia, como o bispo é o primeiro catequista da diocese”. 
D. Nuno Brás foi deixando algumas outras notas importantes: “ser catequista deve ser uma vocação”; “os catequistas são o rosto de Jesus para aquelas crianças e os jovens que lhe estão confiados”; não pode haver, por exemplo, “um catequista sem a vivência da missa Dominical”.

Modelo adaptado às novas realidades
O catequista precisa de “uma formação contínua, diária, do encontro com Jesus Cristo, depois obviamente formação em termos de pedagogia, formação em termos de doutrina. Eu diria uma formação que se faz desde o encontro de catequese até esta formação mais remota de um curso que se faz, de um livro que se lê, de uma conversa que se tem”.
Neste “repensar da catequese”, o prelado lembrou a Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) intitulada «Catequese: A alegria do Encontro com Jesus», datada de 13 Maio de 2017, referindo que ela “precisa de ser estudada e assimilada, sempre na perspetiva da catequese como encontro com a pessoa de Jesus”.
O documento reconhece que perante as mutações sociais, culturais e económicas, os mais novos passaram a ter necessidade de “um primeiro anúncio” que deve desligar-se “de uma catequese mais escolar” a abraçar, para além do ensino, a “dimensão celebrativa e orante e a prática do Evangelho”.

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