JUVENTUDE/Fóruminternacional2019 Vaticano: Catarina Duarte deu um abraço «bem apertado» ao Papa Francisco
JUVENTUDE/Fóruminternacional2019
Vaticano: Catarina Duarte deu um abraço «bem apertado» ao Papa
Francisco
Jun 22, 2019 - 16:03
«O
abraço é universal e senti que tinha mesmo de o abraçar», disse a jovem de
Lamego
Foto: Vatican News |
O Papa Francisco recebeu hoje, 22 jun 2019, em audiência e cumprimentou cerca de 250 jovens que participaram no Fórum Internacional da Juventude, com a participação de três portugueses.
“Foi incrível abraçá-lo e não
foi um abraço qualquer, foi um bem apertado; temos tanta coisa na cabeça que
queremos dizer e queremos fazer que depois nada nos aparece. O abraço é
universal e senti que tinha mesmo de o abraçar”, disse Catarina Duarte, do
Departamento Diocesano da Pastoral Juvenil de Lamego, em declarações à Agência
ECCLESIA.
O Papa Francisco cumprimentou
individualmente os representantes de 110 países e de 40 movimentos e
comunidades que participaram no XI Fórum Internacional da Juventude, iniciado
na quarta-feira, e que terminou hoje.
João Nuno, do Departamento
Diocesano da Pastoril Juvenil do Porto, também esteve no encontro a representar
Conferência Episcopal Portuguesa e conta que para além de um “aperto de mão”
também deu um abraço a Francisco para “lhe mostrar que não caminha sozinho”.
“É o pastor da Igreja,
sucessor de Pedro mas não caminha sozinho, os jovens do Porto e de Portugal
estão com ele”, acrescentou.
Um abraço do Papa Francisco
que Afonso Virtuoso, em representação do movimento Equipas Jovens de Nossa
Senhora a nível internacional, também sentiu esta manhã juntamente com a
“nervoseira geral” que antecedeu um momento que “foi muito bom”.
“Quando chegamos faltam as
palavras e não há problema porque o sorriso substitui as palavras que faltam.
Disse que estava muito contente por estar ali e podermos recebê-lo em
Portugal”, contou o jovem, da Diocese de Lisboa.
Catarina Duarte revelou ainda
que os jovens portugueses também deram ao Papa Francisco uma bandeira de Portugal,
como “passagem de testemunho e pequeno lembrete” de que precisam “dele em 2022,
em Portugal, neste caminho” até à Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
“Ficou super surpreendido,
perguntou se a bandeira era para ele. Dissemos que sim, ele agradeceu com o
sorriso e olhar que estaria connosco e abençoou-nos como a todos os jovens”,
recorda a jovem lamecense.
‘Os jovens em ação numa Igreja sinodal’ foi o tema do encontro internacional, dinamizado pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida (Santa Sé), que procurou dar continuidade a dinâmica do Sínodo dedicado às novas gerações, de outubro de 2018.
“Acabamos por sentir que ainda
há muito a fazer mas também temos a certeza que não estamos parados. É
importante sabermos o que é que os outros pensam, como é que os outros vivem
esta fé, este acolhimento que vem de Deus para podermos crescer e darmos mais
aos jovens das nossas realidades”, referiu Catarina Duarte, para quem “ter
tempo para parar, ouvir o outro”, e ser ouvida e “partilhar histórias é de um
riqueza gigante”.
João Nuno, da Diocese do
Porto, considera que os jovens “eram poucos consultados na realidade da Igreja”
antes do Sínodo dos Bispos – ‘Os Jovens, a fé e o discernimento vocacional’,
por isso é “muito importante” continuar essa reflexão.
“Foi bastante focado que os
jovens são o agora e devemos ouvir os jovens que sabem o que os jovens querem. É
importante a Igreja fazer-se jovem através dos jovens. Este caminho pós-sinodal
de caminhar ouvir a voz dos jovens é de extrema importância”, desenvolveu.
Na audiência desta manhã, o
Papa Francisco anunciou os temas para o itinerário de três anos das
Jornadas Mundiais da Juventude, que culmina com a celebração internacional do
evento em Lisboa, no verão de 2022, com o tema ‘Maria levantou-se e partiu
apressadamente’ (Lc 1, 39).
“Estávamos os três portugueses
juntos e levantamos logo a bandeira. O Papa apontou para nós e falou dos
portugueses, todos os jovens começaram a bater palmas”, conta Catarina Dias,
realçando que receberam “com grande alegria” o tema da JMJ 2022.
Para além dos três jovens de
Portugal, a língua portuguesa ouviu-se também pelos participantes do Brasil, de
Angola e Moçambique e de Timor-Leste e Macau, bem como por um dos
representantes da Conferência Episcopal do Luxemburgo. CB/OC|Ecclesia
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