ARÁBIA SAUDITA/ presença da igreja
30.04.2019 PORTAS ABERTAS
Mesmo sem sinais visíveis da presença cristã, o nome de Jesus é adorado e
seu reino cresce na Arábia Saudita
Ore pela Arábia Saudita, que está em 15º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2019
A Arábia Saudita é
um dos poucos países do mundo sem nenhum templo de igreja, oficialmente o país
é 100% islâmico. É o país que contém o maior número de lugares sagrados do islã
e onde os cristãos não são bem-vindos. Igrejas, cruzes ou qualquer outro
símbolo da presença cristã são proibidos por lei, até mesmo no solo soberano
das embaixadas.
Nesse contexto, os cristãos
ex-muçulmanos podem se reunir, mas isso tem que ser feito em segredo, em
lugares indeterminados e escondidos do público. Isso só reaviva a narrativa de
que os cristãos não pertencem e nunca pertenceram à Península Arábica. O que
muitas pessoas não sabem (e sobre o que o país não diz) é que há provas reais
de que já existiram pelo menos algumas igrejas no país, cujas ruínas ainda
existem.
Colaboradores da Portas
Abertas estiveram na Arábia Saudita e visitaram as ruínas de uma igreja do
século 4, uma igreja assíria chamada Jubail, que tem até uma página no Wikipedia . A área ao redor da igreja é uma terra deserta,
onde se vê carcaças de animais mortos, lixo e uma estrada mal pavimentada. A
entrada é quase impossível, pois as autoridades colocaram uma cerca ao redor.
Há muito tempo, os moradores locais destruíram todas as cruzes que eram parte
da arquitetura do templo.
Pedras vivas
Apesar de encontrarem apenas
“pedras mortas”, a prova remanescente de uma igreja, as pedras vivas, também
estão presentes na Arábia Saudita. Os colaboradores da Portas Abertas foram
acompanhados por um grupo de migrantes cristãos que moram no país e que após o
trabalho, ministram com zelo e paixão.
Um deles explicou que a igreja
Jubail só não foi destruída completamente pelas autoridades porque “quer eles
gostem disso ou não, é claro que é uma construção sagrada. Para muitos
muçulmanos, isso é algo que eles respeitam profundamente. Eles têm medo de que
coisas ruins aconteçam se destruírem um prédio sagrado, então, apenas deixam
como está”.
Em novembro de 2017, o
príncipe coroado da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, anunciou planos de
restaurar e reabrir uma igreja de 900 anos, em Jeddah, como um “presente” para
o patriarca libanês que tinha acabado de visitar seu país. Desde então, não
houve anúncios oficiais para confirmar a promessa, mas as autoridades do país
começaram a reformar o prédio da suposta igreja. Na visita, os colaboradores da
Portas Abertas viram que o prédio estava sendo pintado de branco e verde, mas
não havia nenhum símbolo religioso que indicasse que poderia ser, ou um dia foi,
uma igreja.
Na Arábia Saudita, a maioria
das igrejas foi conquistada por muçulmanos e rapidamente transformada em
mesquitas. O fato é que, apesar de não haver lugares oficiais de adoração a
Jesus e provas da existência da igreja ou não, ele está sendo adorado e seu
reino está crescendo no país e na região.
Nossos colaboradores visitaram
um culto secreto com cristãos estrangeiros que moram e trabalham na Arábia
Saudita. Deus está trabalhando naquela terra, independente de templos que os
homens possam construir ou destruir. Suas orações podem fazer a diferença para
que o reino de Deus se expanda e sua vontade seja feita na Arábia Saudita, onde
os cristãos não têm liberdade para expressar sua fé. Fonte: Portas Abertas
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