ABORTO/antiaborto Onda pela vida varre os EUA
Posted: 18 Jun 2019
01:30 AM PDT 'LUZES DE ESPERANÇA'
É uma onda na maioria dos estados dos EUA. E é uma onda pela vida, avaliou
com pesar o jornal arauto do aborto “The New York Times”.
Um estado após outro aprovou
amplas restrições do massacre dos inocentes neste ano, chegando à proibição
quase total em Alabama, à proibição em Ohio após detectar latido fetal e à
interdição em Utah após as 18 semanas.
Vários estados sancionaram leis que desafiam as proteções judiciárias federais ao aborto com júbilo dos setores conservadores e temor nas esquerdas. Por isso, diz o “The New York Times”, o movimento antiaborto, desenvolvido durante quase cinco décadas, está mais perto do que nunca de reverter a sentença Roe vs. Wade, da Corte Suprema. que legalizou o aborto no país e serviu de modelo para o resto do mundo
.O movimento confia em que o
presidente Trump aja em favor da vida, agora que a Corte Suprema parece estar
inclinada a seu favor.
A determinação de defensores
da vida e legisladores antiaborto a nível nacional está impulsionando dúzias
de projetos de lei nos últimos meses.
As leis mais claras já
aprovadas ainda não entraram em vigor e terão que enfrentar tribunais
ideologizados.
Segundo o jornal, isso era
previsível, mas parece ser o objetivo dos ativistas antiaborto.
“Esta é uma onda que
atravessa o nosso país nos estados pela-vida”, disse Sue Swayze Liebel, que
lidera o National Pro-Life Women's Caucus. “Todo mundo está pisando o
acelerador”, acrescentou.
Grupos antiaborto nacionais,
como Susan B. Anthony List ou National Right to Life, fornecem
modelos de legislação ou investigação para os defensores da vida.
Alabama, em maio, aprovou a
lei mais salvadora de vidas dos EUA, proibindo o aborto a menos que a saúde
da mãe corra perigo “grave”.
A lei já está sendo
desafiada nos tribunais.
Eric Johnston, presidente
da Coalisão Pela-Vida de Alabama, acha que a legislação aprovada em
outros estados não vai suficientemente longe.
Mary Taylor, líder
de ProLife Utah, sente “inveja” dos estados que aprovam leis antiaborto.
O Legislativo de Utah foi
mais cauteloso: proibiu a morte do inocente a partir das 18 semanas.
Ohio foi o primeiro Estado
que tentou em 2011, interditar o aborto após de que se detecta latido fetal.
Michael Gonidakis,
presidente de Ohio Right to Life, narrou ter recebido telefonemas de
“senadores estaduais de quase todos os estados do Meio Oeste” pedindo dicas
para suas estratégias.
Também falou pelo telefone
com o pessoal do Senado de Kentucky, que pouco depois aprovou sua própria
proposta de lei sobre latido fetal.
Os defensores da vida são
apoiados por setores religiosos conservadores que nos últimos tempos
aumentaram a ênfase contra o aborto, embora infelizmente de Roma só cheguem
desestímulos.
Não é só uma ofensiva
política, é um movimento cultural que permeia a sociedade.
Em Arkansas, onde a maioria
dos abortos após as 18 semanas foi interditada, Rose Mimms, líder
de Arkansas Right to Life pressionou e obteve restrições
adicionais.
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A indignação dos amantes da
vida cresceu desde que o estado de Nova York aprovou o aborto nas etapas
finais da gravidez e que o governador de Virginia usara uma linguagem que
parecia pelo infanticídio.
Em Mississippi, esse
esperneio esquerdista radical induziu a ressurreição de velho projeto que
bania o aborto após a 6ª semana.
A lei passou, mas um juiz
federal a bloqueou temporariamente. “Temos que nos unir contra este ataque
sem precedentes.
“Estamos lutando pela nossa
subsistência”, lamentou Leana Wen, presidenta do Planned Parenthood
Action Fund, num esforço desesperado para não perder tudo.
“Não precisamos de
coordenação alguma”, respondeu o vice-governador Tate Reeves, de Mississippi.
“O que importa é o ímpeto.
Como o ímpeto está crescendo, isso inspira a outros habilidade e certeza de
que podem conseguir seu objetivo”, concluiu.
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