SIRIA Ataque químico matou 1.429 pessoas


O ataque químico da semana passada na Síria matou 1.429 civis, 426 deles crianças, disse nesta sexta-feira (30) o secretário americano de Estado, John Kerry, citando um relatório de inteligência dos EUA sobre o incidente.
Segundo o relatório, há "fortes evidências" de que o governo sírio usou "gases neurotóxicos" no ataque a posições rebeldes nas periferias da capital síria, Damasco, e é "altamente improvável" que o ataque tenha partido dos rebeldes sírios que combatem o governo.
O relatório está sendo usado pelo presidente democrata dos EUA, Barack Obama, para justificar um provável ataque militar americano à Síria, que deve ter o apoio de França, Liga Árabe e Austrália, segundo Kerry.
As informações reunidas incluem várias fotos, entre elas uma comunicação interceptada de um alto funcionário proximamente ligado ao ataque, assim como outras pessoas, sinais e informações de satélite, segundo o relatório de quatro páginas.
Kerry afirmou que o governo pretende realizar uma acção militar "selectiva" na Síria, sem tropas terrestres, e que os EUA não vão "repetir a experiência do Iraque", numa referência ao contestado ataque realizado em 2003 no governo do então presidente republicano George W. Bush.
"Não repetiremos aquele momento", disse Kerry. "Nossos serviços de inteligência revisaram e revisaram com cuidado a informação sobre esse ataque."
"Isso não envolverá quaisquer botas (tropas) no terreno. Não será ilimitado. E não vamos assumir a responsabilidade por uma guerra civil que já está encaminhada", disse.

O governo sírio rebateu o relatório, que classificou como "mentiras" e uma tentativa desesperada de justificar um ataque ao seu território.  E. 30.08.2013 20:13

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