MALAWI ECONOMIA E POLÍTICA: o governo contra a Igreja nova crise

"Estamos vendo coisas que eu já vi," disse George Buleya, secretário-geral da Conferência Episcopal, quando a MISNA pediu informação político-social e das relações entre o governo do presidente Bingu wa Mutharika e a Igreja local.
Nesta semana, várias associações católicas denunciaram "uma tentativa de ataque contra o clero e a Igreja". Para empurrar essa posição eram palavras faladas por Mutharika a Monsenhor Mukasa Zuza, bispo de Mzuzu e Presidente da Conferência Episcopal, sobre a crise política e económica dos últimos meses. Em Agosto, Monsenhor Zuza havia dito que as dificuldades do Malawi "são o resultado de nossas ações e dependem de nossos papéis". O chefe de Estado respondeu, sugerindo um vínculo entre as forças do bispo e da oposição.
De acordo com Buleya, "ele agrava um conflito entre o governo e organizações da sociedade civil, corpo diplomático estrangeiro e a Igreja por outra". Ele não aceitouuma reunião tão esperada no mês passado entre os Bispos e o Presidente, nem parece ser favorável à  criação de uma Comissão para promover o diálogo entre as forças políticas e sociais.
"Coisas nunca vistas" que para o secretário-geral da Conferência Episcopal são confrontos entre manifestantes e policiais que, em Julho, resultou em 19 mortes. Um importante precedente para a difícil relação entre a Igreja e o poder político existe: uma carta de 1992, em que os Bispos denunciaram o regime autoritário de Kamuzu Banda e solicitaram o início de uma fase de desenvolvimento político e democrático da sociedade.  Misna 09 .09.2011-18:59

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