VOZ DA MISSÃO NA RUA 2

VOZ DA MISSÃO NA RUA 2
Acabo de ver na TV – Jornal da Tarde - um amigo da Madeira que dedica sua vida à construção de réplicas de navios da marinha portuguesa. Uma réplicas daquelas maiores poderá demorar 2 meses. É espólio que não vende esse que chamaríamos de “grande porte”. Sim, outros. Aqueles poderão ser para uma exposição no futuro. Lá vai trabalhando com denodo e força de vontade. Às vezes esquecido pela noite dentro. Faz trabalho com perfeição e estilo, e fá-lo com gosto. Sempre gostou da marinha, disse à entrevistadora. As mais valias deste mundo pertencem a estes homens de garra e força de vontade. Do continente lhe mando os meus parabéns e continue sua linda e apreciável obra.
E não posso deixar de fazer uma reflexão a mim que sou um pobre fazedor     - conteúdo, redacção e paginação - de uma revista e um jornal mensal, de milhares de páginas nos jornais e de alguns livros. Ao menos com o mesmo gosto e também esquecido pela noite dentro para fazer melhor o meu trabalho e para que saísse a tempo e o melhor possível. Trabalhe já 24 anos: nos tempos dos tipos (tipografia), passei à informática e transformei-os em publicações a cores. Foi um trabalho que gostei. Gostei mesmo. Por isso, aprecio a obra do nosso amigo do Funchal que se dedica à construção de réplicas de navios, como eu me interesso pelas publicações missionárias Boa Nova e Voz da Missão.

Só que talvez me tenha faltado a mim o seu génio e estro para estar a par de igualdade e de reconhecimento. Parabéns à entrevistadora que soube fazer o artista crescer humildemente na merecida auto-estima.

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