MADAGÁSCAR OMS teme epidemia de peste pneumónica em Madagáscar

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OMS teme epidemia de peste pneumónica em Madagáscar
A peste pneumónica, que afeta os pulmões e se transmite através das excreções bucais, foi identificada em várias cidades de Madagáscar e a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o surto pode converter-se numa epidemia.
LUSA.
"E
stamos preocupados que o surto possa expandir-se porque a peste pneumónica já está presente em várias cidades e estamos somente no princípio da temporada da peste epidémica", advertiu, numa conferência de imprensa, Tarik Jasarevic, porta-voz da OMS.

Madagáscar sofre regularmente de surtos da peste bubónica, que é a modalidade da doença em que a bactéria afeta o sistema linfático.
Em alguns casos, a doença passa do sistema linfático para o pulmonar, permitindo a transmissão entre humanos através das excreções bucais, como a tosse e a saliva.
Além disso, a versão pulmonar é mais perigosa e mais difícil de tratar do que a linfática.
Desde 23 de agosto, foram registados 104 casos da peste em Madagáscar, dos quais 52 por cento eram peste pneumónica, e a taxa de mortalidade é de 19,23 por cento.
A peste é causada pela bactéria Yersina pestis que se encontra normalmente em pequenos mamíferos, usualmente roedores e suas pulgas que, por sua vez, transmitem aos humanos.
Se não for tratada com antibióticos de forma urgente, a doença pode ser fatal.
O último surto da peste em Madagáscar registou-se em dezembro de 2016, afetou 68 pessoas e causou a morte de 27.


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