PORTUGAL Otimista, Merkel quer que Costa siga caminho de... Passos

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Otimista, Merkel quer que Costa siga caminho de... Passos
Chanceler alemã reuniu esta sexta-feira com António Costa, em Berlim, na Alemanha.

Num discurso proferido há instantes, o primeiro-ministro português enalteceu a “relação bilateral” que mantém com os alemães e agradeceu o apoio dado por aquele país, não só no que toca à democracia como ao investimento.
Admitindo que não foi a Berlim para “incomodar Merkel” com a questão do Orçamento, António Costa frisou que “as reuniões com a Comissão Europeia permitiram esclarecer dúvidas técnicas e aproximar posições” com o Governo português.
“Foi um processo muito exigente e, uma vez concluído, é preciso concentrarmo-nos no fundamental, que é vencer os bloqueios à competitividade”, afirmou o chefe do Executivo, frisando que tal “implica um relançamento da economia centrado em dois pilares fundamentais: o aumento do rendimento disponível das famílias e a criação da condição de investimento para as empresas”.
Já a chanceler alemã, questionada sobre a vertente económica, admitiu que “a Comissão Europeia faz avaliação de todos os orçamentos” e que, “no caso de Portugal, o importante é que números básicos sejam mantidos”.
“É importante que Portugal enverede por um caminho de mais crescimento e emprego. Desejamos tudo de bom e vamos dar o nosso contributo para que a zona euro mantenha um contexto positivo”, afirmou.
À pergunta sobre se admite a possibilidade de flexibilizar as metas estipuladas para Portugal, Angela Merkel respondeu que “temos um pacto de estabilidade assinado, que contém determinados critérios de flexibilização, mas também tem regras claras”. 
Nesta conferência de imprensa após um almoço de trabalho com António Costa, a chanceler sublinhou ainda que "o antecessor de António Costa conduziu Portugal por um período bastante conturbado, não foi fácil, mas conseguiu-se, de facto, coisas impressionantes e [Costa] tem que se fazer tudo para continuar este caminho bem sucedido", disse Angela Merkel.
Quem está encarregue, neste momento, de avaliar se Portugal cumpre as exigências é a Comissão Europeia, notou, escusando-se a dar uma resposta concreta

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