Eutanásia: Escolas Católicas reafirmam posição pela defesa da vida
EUTANÁSIA escolas católicas
Escolas
Católicas reafirmam posição pela defesa da vida
Fev 15, 2020 - 12:36
Presidente da Associação pede que as comunidades educativas
estejam informadas
A Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) reafirma a
“sua inequívoca posição de defesa da vida” e aponta a necessidade das escolas
católicas manterem “as suas comunidades educativas informadas”perante a
possível despenalização da eutanásia.
“A Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) vem reafirmar
a sua inequívoca posição de defesa da vida desde o momento da conceção até à
morte natural e da dignidade da pessoa em todos os momentos da sua vida, também
naqueles que são os finais naturais”, conforme comunicado enviado hoje à
Agência ECCLESIA.
O presidente da direção, diácono Fernando Magalhães, acrescenta
ainda a necessidade das “escolas católicas em manterem as suas comunidades
educativas informadas sobre o que está em causa no debate desta questão”.
No comunicado surge ainda a sugestão das escolas “que assim o
entenderem” encontrarem formas de sensibilização e mobilização sobre o assunto.
“Estamos certos de que, se as escolas assim o entenderem,
encontrarão formas de sugerir algum modo de mobilização dos seus membros
(famílias, professores e demais colaboradores) a fim de que o assunto não seja
resolvido no Parlamento sem um anterior amplo esclarecimento e discussão
públicos”, escreve.
O diácono Fernando Magalhães, que assina o comunicado, indica a
petição pública online e expressa ainda o “cuidado e preocupação com a
gravidade da ocasião”.
Os deputados portugueses vão discutir e votar a legalização da
eutanásia de quatro projetos de lei – apresentados pelo PS, Bloco de Esquerda
(BE), PAN e Os Verdes (PEV) –, no próximo dia 20, na Assembleia da República.
Em 2016, a CEP publicou a Nota Pastoral ‘Eutanásia: o que está em causa?
Contributos para um diálogo sereno e humanizador’, na qual os bispos católicos
afirmam que “nunca é absolutamente seguro que se respeita a vontade autêntica
de uma pessoa que pede a eutanásia”.
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