EUTANÁSIA pela vida
EUTANÁSIA pela vida
Bispo do Funchal
diz que «não é suprimindo a vida» que se resolve o sofrimento
Fev 19, 2020 - 15:14
Vigília Ecuménica decorreu na
igreja do Colégio
Foto: Jornal da Madeira |
“Não é suprimindo a vida que
nós seres humanos resolvemos o sofrimento”, referiu D. Nuno Brás, numa
intervenção divulgada pelo Jornal da Madeira.
“‘Não matarás’ não é apenas um
princípio, um mandamento religioso” é também “um princípio de humanidade,
porque ninguém é sem os outros”, acrescentou.
O responsável católico
destacou a ligação entre as vidas humanas e o impacto social de decisões
individuais.
“Quando alguém deixa de ser
responsável pela sua vida e pela vida do seu próximo, pela sua defesa e
dignidade, é a humanidade toda que se vê diminuída, na sua humanidade”,
apontou.
Presente nesta vigília, em
representação da Igreja Luterana, esteve a pastora Ilse Berardo, que falou da
divisão da sociedade que tem conduzido à “discórdia sobre a morte natural em
favor da morte assistida, da Eutanásia”.
Já o representante da Igreja
Presbiteriana, Jorge Gameiro, destacou que “a morte e a doença foram enxotadas
das casas, como se fossem coisas que não pertencem à natureza humana”.
A vigília terminou
no Largo do Município, com uma intervenção de Vilma Passos, que falou sobre os
Cuidados Paliativos que são prestados na Região Autónoma da Madeira
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