ÁFRICA MSF pedem acção imediata da OMS ao surto de ébola



ÁFRICA
MSF pedem acção imediata da OMS ao surto de ébola

 Equipa de Médicos Sem Fronteiras entrega comida para os
pacientes mantidos numa área de isolamento do centro
de tratamento do Ébola (Serra Leoa)
/08/2014 20h54publicação  Brasílialocalização
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli

O director operacional da organização não governamental Médicos sem Fronteiras (MSF) que actua no Oeste da África, Bart Janssens, pediu que a declaração de emergência por causa do surto de ebola feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) seja traduzida em acção imediata. Para o director, vidas estão sendo perdidas porque a resposta ao surto é lenta demais.
“Declarar ebola uma emergência internacional de saúde pública mostra o quão seriamente a OMS está assumindo o surto actual, mas declarações não salvam vidas", disse o director considera que precisam ser ampliadas ações como atendimento médico, treinamento de profissionais de saúde, controle de infecção, rastreamento das pessoas que tiveram contacto com infectados e sistema de alerta.
Actualmente há 66 profissionais estrangeiros e 610 locais actuando pelo MSF no atendimento das vítimas do ebola em Serra Leoa, na Nigéria e na Libéria. ”Todos os nossos especialistas em ebola estão mobilizados, nós simplesmente não podemos fazer mais.”

A OMS decretou hoje que a epidemia de febre hemorrágica pelo vírus ebola, registada em pelo menos quatro países da África Ocidental, é emergência de saúde pública de alcance mundial. A epidemia de ebola no Oeste da África matou 961 pessoas desde o início do surto, em março. Guiné, Serra Leoa e Libéria são os locais onde o surto está instalado, mas a Nigéria já registou duas mortes pela doença. O vírus é transmitido pelo contacto com o sangue, secreções respiratórias ou outros fluidos corporais de pessoas ou animais infectados.

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