Coreia do sul Leigos na Igreja

Coreia do sul
Leigos na Igreja

"Esta história nos fala da importância, da dignidade e da beleza da vocação dos leigos na Igreja", disse Francisco, que beatificou Paulo Yun Ji-Chung e outros 123 mártires, executados a partir do final do século XVIII. Paulo foi martirizado com um primo por tentar realizar um funeral católico para sua mãe, ignorando os rituais do confucionismo. Todos os novos beatos eram leigos, com excepção de um padre, James Mun-mo, que veio da China.
O Papa argentino, de 77 anos, iniciou o dia baptizando na nunciatura de Seul - onde está hospedado - o pai de um menino vítima do naufrágio do ferry Sewol, ocorrido em abril passado. Um gesto altamente simbólico num país onde apenas cerca de 100 mil pessoas são baptizadas por ano.

Na sexta-feira, Francisco evocou outro capítulo doloroso da história contemporânea da Coreia, com a divisão da península após a guerra de 1953. A Coreia do Norte não permitiu aos católicos atravessar a fronteira para ver o Papa, que pediu aos coreanos dos dois lados que se considerem como "uma só família". A esperança, disse Francisco, reside sobretudo na língua comum, que permite aspirar a uma reunificação "sem vencedores nem vencidos".

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